O governo dos Estados Unidos atualizou na quarta-feira (3) as orientações sobre viagens de cidadãos americanos para a Venezuela, em meio ao aumento da tensão entre os dois países.
O Departamento de Estado americano reforçou o alerta contra viagens para a Venezuela e recomendou que cidadãos americanos que já estejam no país saiam “imediatamente”.
O aviso contra viagens a Caracas cita risco de “detenção injusta, tortura, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária de leis locais, crime, agitação civil e infraestruturas de saúde precárias”.
A notificação dos EUA vem após um alerta do presidente americano, Donald Trump, de que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado fechado. A FAA (Administração Federal de Aviação) já havia alertado companhias aéreas internacionais sobre os riscos de sobrevoar o território venezuelano diante do aumento da atividade militar na região.
Diversas companhias anunciaram suspensão nos voos de e para o território venezuelano, como Iberia, TAP, Avianca, Latam Colombia, Turkish Airlines e Gol.
De toda forma, algumas companhias aéreas continuam operando na Venezuela. É o caso da Boliviana de Aviación e a Satena, assim como as empresas locais Avior e a estatal Conviasa.