O padre Marcos Aurélio Costa da Silva foi condenado, em segunda instância, a oito anos de prisão pelos crimes de estupro e cárcere privado com finalidade libidinosa. O caso ocorreu em Palmas (TO), em 2019.
Segundo a denúncia, o religioso atraiu a vítima, então com 18 anos, de Pernambuco para o Tocantins, com a promessa de ajudá-la a ingressar em um seminário. O jovem foi mantido em cárcere privado, submetido ao consumo de álcool e a abusos sexuais. Ele conseguiu fugir quando o padre esqueceu a chave na porta.
Inicialmente absolvido por falta de provas, o réu teve a condenação após recurso do Ministério Público, com base em depoimentos, laudos técnicos, impactos psicológicos e histórico de condutas semelhantes. Em 2015, o padre chegou a ser preso suspeito de mostrar pornografia a um adolescente.
Marcos Aurélio estava suspenso das atividades religiosas desde 2018 e respondia ao processo em liberdade. A Justiça não fixou indenização mínima à vítima.


















