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Os moradores do Ramal Oriente, no Quixadá, capital, se uniram em um mutirão de limpeza devido à falta de manutenção do local pela Prefeitura de Rio Branco, que já se estende por seis anos. A iniciativa foi liderada pelo presidente da associação de produtores e moradores da região, Jorge Silva, que criticou a gestão do prefeito Tião Bocalom.
Segundo Jorge, mais de 100 pessoas residem no ramal, e a situação é “desumana”. Ele revelou que os moradores gastam, por conta própria, cerca de R$ 12 mil anuais para manter a via em condições minimamente adequadas. “Levamos pedra da cidade, compramos gasolina, arrumamos roçadeiras. Fazemos tudo por conta própria”, destacou.
O presidente da associação também afirmou que pretende abrir uma ação contra a Prefeitura para buscar ressarcimento pelos gastos. “Vou primeiro à Defensoria Pública para averiguar e, depois, ao Ministério Público, para saber qual medida podemos adotar”, disse Jorge.