O Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Amazonas (Sintjam) divulgou, no último dia 22 de novembro, uma nota pública em que denuncia a disparidade de tratamento da administração do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) em relação aos seus servidores. O documento é assinado pelo coordenador-geral da entidade, Roberto Dávila.
Segundo o sindicato, enquanto o Tribunal autorizou o pagamento de cerca de R$ 60 mil em valores retroativos de Adicional por Tempo de Serviço (ATS) para magistrados, os servidores seguem sem reconhecimento financeiro, mesmo após o esforço que teria garantido ao TJAM o Selo Diamante de desempenho.
Na nota, o Sintjam afirma que o resultado expressivo do Tribunal no cenário nacional foi fruto de sobrecarga de trabalho e esforço extremo dos servidores. De acordo com dados da própria Comissão de Metas do TJAM, registrados em ata de reunião realizada em 18 de novembro de 2025, o Tribunal alcançou 137,73% de cumprimento da Meta 4, um índice considerado histórico.
Para o sindicato, os números comprovam que a elevada produtividade só foi possível graças à atuação dos trabalhadores, que, segundo a entidade, “carregaram a produtividade nas costas e projetaram o nome do Amazonas ao topo do ranking nacional”.


















