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Agência do Bradesco no Centro de Rio Branco é furtada e sindicato cobra segurança

Foto: David Medeiros
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Um furto registrado na madrugada desta sexta-feira, 28, dentro da agência do Bradesco, localizada na rua Arlindo Leal, no Centro de Rio Branco, reacendeu o alerta sobre a falta de segurança nas instituições bancárias da capital. Representantes do Sindicato dos Bancários do Acre, Janine Lira e César Diniz, estiveram no local e relataram ao ac24horas a preocupação crescente da categoria.


Segundo o diretor sindical César Diniz, o crime ocorreu por volta das 23h09. Ele conta que recebeu, pela manhã, uma ligação do diretor do Sindicato que atua na agência informando que o espaço havia sido invadido. Ao chegar no local e conversar com o gerente, descobriu que os suspeitos entraram pelo porta-objeto da agência, de onde levaram um monitor e um bebedouro — que chegou a ser arrancado, deixando o ambiente alagado.

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“Eles ficaram assustados e saíram correndo. Na hora da fuga, um vigia da obra ao lado teria falado algo, e os suspeitos deixaram até uma bicicleta para trás”, relatou Diniz.


O sindicalista criticou a demora no atendimento policial. Segundo ele, o gerente foi informado do furto por volta das 6h da manhã e tentou acionar a Polícia Militar diversas vezes, sem sucesso. “Ligaram para o 190 e ninguém atendeu. Depois disseram que havia um problema no sistema. É complicado. Se um banco no centro da cidade é furtado e não há resposta imediata, imagine a situação dos trabalhadores”, afirmou.


Foto: David Medeiros

Diniz destacou que a preocupação principal não é o patrimônio do banco, que possui seguro, mas sim a segurança dos funcionários. “Os bancários já têm um trabalho desgastante. Muitos desses autores de furtos são pessoas de rua com envolvimento com facções. Se voltam a invadir, quem está lá dentro pode correr risco”, alertou.


Ele explicou ainda que houve dificuldades para registrar o boletim de ocorrência. “Fomos a duas delegacias e disseram que não era lá. Depois fomos orientados a buscar a Polícia Militar. Só depois de muita insistência uma equipe veio, viu as imagens e constatou que se tratava de usuários de rua.”


A secretária-geral do Sindicato, Janine Lira, reforçou o clima de insegurança. “Eles arrombaram. Quando retiram o porta-objeto, a agência fica totalmente vulnerável. Agora, o equipamento está sendo recolocado para que a agência possa reabrir com mais segurança”, disse.


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