Na quinta-feira (27), a justiça do Peru condenou o ex-presidente de esquerda Pedro Castillo a 11 anos e meio de prisão em um julgamento por rebelião e conspiração contra o Estado, em relação ao ocorrido no final de 2022, quando ele tentou, sem sucesso, dissolver o Congresso e assumir amplos poderes.
A condenação de Castillo veio um dia depois de outro ex-presidente, Martín Vizcarra, ser condenado a 14 anos de prisão, após ser considerado culpado de receber subornos anos antes de assumir o cargo.
Tentativa frustrada de golpe
No início de dezembro de 2022, Pedro Castillo, então presidente do Peru, anunciou o fechamento parcial do Congresso peruano e disse que convocaria eleições legislativas. Castillo informou que passaria a governar o país por meio de decretos e que um toque de recolher seria imposto à população.
No mesmo dia, o Congresso do Peru aprovou o impeachment de Castillo por 101 votos a favor, seis contra e dez abstenções. O presidente foi detido pela Polícia Nacional por “suposto crime de rebelião, regulamentado no artigo 346 do Código Penal, por violação da ordem constitucional.
Dina Boluarte, vice de Castillo, assumiu a presidência do país, cargo que ocupa até hoje.


















