Coluna do Astério

Sem reconhecer Bolsonaro como líder, não há aliança com o PL

Por
Astério Moreira

O PL condiciona qualquer aliança à aceitação de Jair Bolsonaro como líder da direita, mesmo ele estando preso e cumprindo pena de 27 anos. A questão não passa apenas pela retirada da pretensa candidatura do prefeito Tião Bocalom ao governo.


A sigla exige que o governo reconheça os benefícios recebidos entre 2019 e 2022 e não fique “babando” o governo do presidente Lula, o que tem irritado bastante os dirigentes do PL.


Conversas com Márcio Bittar e Tião Bocalom sobre apoios dependem do posicionamento público do governo ou de quem quer que seja em favor do capitão. O que pode ocorrer no primeiro ou segundo turno das eleições.


Segundo o PL, em 2019 Bolsonaro destinou mais de R$ 50 milhões para cem máquinas entregues no Arena da Floresta pelo governador Gladson Cameli, R$ 92 milhões em emendas para ramais, viadutos e a ponte do anel viário de Brasiléia.


Emendas da legislatura anterior praticamente perdidas que Bolsonaro liberou a pedido de Bittar.  Com a pandemia, o Estado recebeu mais de R$ 1 bilhão, além do apoio aos municípios como a suspensão do pagamento de dívidas, aportes financeiros e outros benefícios. “A maioria se elegeu na esteira do prestígio do Bolsonaro e agora lhe viram as costas”, disse um dirigente do PL.


“O ser humano é um animal político, o homem é necessariamente governante ou governado”. (Maquiavel)


. O destaque da diretora-presidente do Deracre, Sula Ximenes, chama a atenção devido ao seu potencial político, seja como possível candidata ou apoiadora de outros nomes.


. Assim como Nicolau Júnior, o destino político de Sula Ximenes está nas mãos do governador Gladson Cameli.


. Diz alguma coisa Macunaíma, há dias que está hibernando…


. “Se a Sula Ximenes se filiasse ao PSD, PSDB e PDT seria a melhor vice que a pré -candidata ao governo, Mailza Assis, teria na disputa”.


. “Formariam uma boa dupla”!


. Macunaíma age imediatamente; política é ação, Sula é leal e eficiente.


. A divisão existente entre os grupos de direita no Acre, que se consolidou em 2018 com o movimento “fora PT” voltado à transformação do cenário político regional, configura-se como um fenômeno concreto.


. Apesar disso, a esquerda não reúne condições para retornar ao poder.


A situação atual do país mostra que a direita não é um bloco político homogêneo.


. Caso haja dúvida, os filhos do ex-presidente Bolsonaro e o PL poderão disputar as próximas eleições sem aliados da direita.


. Em um estado vizinho ao Acre, deputados vendem emendas parlamentares e parte dos recursos retorna para eles próprios.


. No Acre, felizmente, essas situações não ocorrem.


. Haleluia!


. O senador Sérgio Petecão (PSD) atua intensamente pela reeleição; o resultado pode surpreender.


. Petecão inicia suas campanhas a partir das bases, e subestimá-lo pode representar um equívoco estratégico significativo no contexto político.


. Como diz o Juca: “A eleição só acaba quando termina”.


. A deputada Socorro Neri (PP) mantém sua campanha contra a violência doméstica.


. Quem deu uma boa repaginada no mandato de deputado federal foi o presidente da FIEAC, José Adriano, se credenciando para a reeleição.


. Roberto Duarte (Republicanos) foi o primeiro deputado federal do Acre a se posicionar contra a condenação e prisão do ex-presidente Bolsonaro.


. Entre os senadores, apenas Bittar se manifestou; Petecão e Alan Rick decidiram aguardar os desdobramentos.


. Fazem aquilo que a escola Cínica de filosofia do período helenístico ensinava: A suspensão do juízo.


. Bom dia!


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Astério Moreira