Semana esvaziada na Aleac. Boa parte dos deputados estão em Brasília tentando resolver o futuro em relação a 2026. Outra parte está em seus redutos eleitorais. Poucos põem a cara no plenário. A tendência é que as sessões fiquem cada vez tímidas e raras com a aproximação da eleição.
O deputado que deixou cair o broche do poder legislativo na Casa de Massagem pode retornar lá para buscar. O outro cliente que pegou a peça ficou rindo e pensando de quem seria a peça. A massagista ficou constrangida. Cena digna do cotidiano e criação de Nelson Rodrigues.
No governo, uma cena chama atenção. Um presidente de uma autarquia ficou conhecido por ter uma assessora estilo “Panicat”. Ele vive para cima e para baixo com ela, mas o interessante é que quando a esposa está por perto, a gata some. Nunca é possível ver as duas juntas no mesmo ambiente. Que coisa! Como diria o hit do Calcinha Preta: “Duas paixões, dois amores, é loucura que somente o coração pode explicar”.
Uma Ação Popular movida pelo cidadão Tomás Guillermo Polo vai salvar o usuário do transporte coletivo da Capital? Surtiu efeito o apelo feito na coluna para que ao menos um órgão de fiscalização acordasse para o que está acontecendo no transporte coletivo da cidade. A impressão que se tem é que o cidadão da Capital está só.
Sem assistência técnica, sem transporte coletivo, sem infraestrutura de ramal. Sem absolutamente nada. E não há ninguém e nenhuma instituição que responsabilize a Prefeitura de Rio Branco pela negação aos direitos de quem vive ali.
Quer outro exemplo, além do transporte coletivo? Os agricultores do Polo Geraldo Mesquita estão abandonados. Polo Geraldo Mesquita, nobre leitor, fica a menos de 3 Km do Via Verde Shopping. De lá, ouve-se até a narração de gol em dias de jogo no Florestão.
Estão abertas as inscrições para o seminário que trata da implementação, na prática, do artigo 8º da lei Maria da Penha, que trata da Violência Doméstica. O assunto diz muito ao Acre. A inscrição pode ser feita pelo endereço https://eventos.oabac.org.br/?evento=470.
A coluna já alertou: a menina dos olhos do Complexo de Piscicultura Peixes a Amazônia é a Fábrica de Ração. Caso o BMG realmente arremate, empresas locais que atuam no segmento vão sentir o baque. É estrutura que garante capilaridade até mesmo ao mercado peruano, onde já existe empresa acreana atuando.
Ou seja, é possível que venha briga boa pela frente. Quem pode observar isso com interesse é o governo peruano que, com mais concorrência, pode barganhar no preço.
Em tempo: a Fábrica de Ração, enquanto estava operando com gigantesca ociosidade, produzia 460 toneladas por ano. Mas sabe quanto a estrutura tem capacidade, leitor? 61 mil toneladas por ano. Ou seja: pode mudar o nome para “fábrica de dinheiro”.
É estranha a postura de algumas lideranças do setor agropecuário. Falam da investigação da salvaguarda chinesa em relação à carne brasileira com certo ânimo, quase torcendo para que os negócios desandem. Vinculam o comércio à política partidária. Lamentável. É torcer contra si. Além de ser pouco inteligente, a postura omite que investigação de salvaguarda é mais comum do que andar para frente. É um mecanismo de defesa comercial. Se o país que compra avalia que está sendo prejudicado com aquela importação, impõe sobretaxas ou cotas.
Aí, quando chegar dia 26 de janeiro e a China encerrar a investigação de salvaguarda e continuar a importar a carne brasileira, como ficam esses líderes da agropecuária que torceram contra?
Curioso que olhava algumas pessoas vestidas com camisa com slogan vai ter ponte sim, durante a festa de inauguração da Ponte da Sibéria, quis saber o motivo da frase. Um membro da comissão do governo foi direto ao ponto: “É para o pessoal do PT não espalhar que a ponte é deles”.
A liberação escalonada da Ponte da Sibéria pode estar trazendo algum dado sobre possível fragilidade estrutural da obra, mas principal fala acerca da cautela do Deracre, que teme sobrecarga nas primeiras semanas. A medida evita riscos, mas evidencia atrasos e improvisos na infraestrutura de Xapuri.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, quer saber detalhes desta licitação dos ônibus. Ele quer responder as indagações do Ministério Público com dados reais. Já que vai ao MPAC, Bocalom bem que poderia justificar os gastos de um milhão com a compra de água mineral. Pelo visto, Bocalom vai ter um ano de tormentas…
Alguns vereadores de Rio Branco já começaram a anunciar, ainda nos bastidores, suas pré-candidaturas a deputado estadual para as eleições de 2026. Pelo menos 10% da atual composição deve entrar na disputa. Entre os nomes mais comentados estão Rutênio Sá, Leôncio Castro, Zé Lopes, Raimundo Neném, Fábio Araújo e Eber Machado. Raimundo Neném, sempre confiante, tem repetido que “o importante para vencer não é o dinheiro, mas o trabalho prestado”. Tá certo, vereador. Acreditamos.
O Acre aparece com apenas 1% da degradação florestal em outubro, a menor fatia da Amazônia, enquanto o Pará segue liderando o problema. A queda de 92% na degradação regional mostra avanço, mas expõe o contraste entre estados.
Com gasolina e diesel mais caros do país, o Acre enfrenta contradição: a Petrobras reduziu preços nas refinarias, mas a ponta continua sufocada pela margem de revenda. A queda internacional do petróleo não chega ao consumidor acreano.
A retração global do petróleo pressiona países produtores, mas beneficia Estados dependentes de importados, como o Acre. Mesmo assim, o preço final da gasolina subiu, mostrando que o gargalo não é internacional, mas local.
O Acre segue figurando entre os piores Estados do Brasil em perdas de água, com 62,25%, e escancara a vulnerabilidade de seus sistemas de distribuição. Em meio a estiagens severas, o desperdício virou ameaça hídrica real.
A ação conjunta de Ibama e ICMBio em Assis Brasil tenta frear a pesca irregular no defeso, mas o desafio é enorme: espécies protegidas o ano todo seguem sob pressão econômica. A educação ambiental vira a principal arma.
Com apoio de várias instituições, o Acre reforça a orientação a pescadores sobre o período de proteção dos cardumes. As comunidades ribeirinhas reivindicam mais alternativas de renda, ainda insuficientes no período de restrição.
A força-tarefa na Deam tenta acelerar mais de 80 investigações, mas revela o acúmulo histórico de casos de violência contra mulheres no Acre. A ação pontual ajuda, mas não substitui a necessidade de equipe permanente.
Os 21 Dias de Ativismo ganharam expressão local com reforço policial e priorização de inquéritos, mas o desafio estrutural permanece: subnotificação e medo ainda travam denúncias. O foco agora é reduzir impunidade.
Dois projetos acreanos — Museu Território e Escola de Baques — entraram entre os vencedores preliminares do Prêmio Rodrigo, mostrando força cultural do Estado. Em edição com 876 inscrições, o Acre brilhou acima da média regional.
A presença do Acre entre as 18 iniciativas de excelência nacional reforça um dado simbólico: pequenos territórios culturais também produzem impacto nacional. A fase final do prêmio pode consolidar essa ascensão.
Produtores rurais estão revoltados com a gestão do prefeito Olavinho Boiadeiro. Segundo relatos, no Ramal do Bigode, em Acrelândia, uma ponte de madeira está em péssimas condições de trafegabilidade, colocando em risco quem precisa passar pelo local diariamente. Os moradores e trabalhadores da região pedem reparos urgentes para evitar que um acidente fatal venha a ocorrer. A comunidade cobra uma resposta imediata da prefeitura e ações efetivas para garantir segurança no ramal.
A má educação de parte da população segue evidente em Rio Branco. Ainda é comum ver pessoas descartando lixo de forma irregular em espaços públicos, contribuindo para a sujeira, o mau cheiro e a degradação urbana. Desta vez, o alvo é a Baixada da Sobral, onde moradores convivem diariamente com o odor forte e o acúmulo de resíduos. Cansados da situação, os moradores cobram providências da gestão municipal.