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Governador minimiza atritos com Bittar e reafirma Mailza candidata: “é direito dela”

Foto: Whidy Melo/ac24horas
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Durante entrevista concedida nesta terça-feira (25), o governador do Acre, Gladson Cameli, tratou de dissipar rumores de desgaste político com aliados importantes, especialmente após declarações recentes do senador Márcio Bittar e do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom. De forma direta, o governador classificou as tensões como “interpretações” e reafirmou que a base governista segue unida para as eleições de 2026.


Questionado sobre a fala de Márcio Bittar que gerou especulações sobre uma crise na aliança, Gladson foi categórico ao negar qualquer atrito. “Não, não, foi uma má interpretação”, declarou. Ele reforçou que os dois seguem plenamente alinhados e antecipou que participarão juntos da inauguração de uma nova obra de infraestrutura nesta quarta-feira. “Não há clima para ruptura na aliança, isso eu garanto para vocês. Pelo contrário, é clima de união”, afirmou.

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Ao ser pressionado sobre quem teria interpretado mal a declaração – se o senador ou a imprensa – Cameli ampliou a explicação e disse que ruídos podem surgir de detalhes mínimos. “Às vezes você fala uma vírgula que não era naquele lugar que era para ser. Enfim, essa é questão de interpretações. Eu e o Márcio Bittar estamos alinhadíssimos, e não estranhem quando eu digo isso: para o ano que vem, nós vamos sair alinhados”, reforçou, garantindo que a parceria política continuará firme.


Outro ponto delicado abordado na entrevista foi a declaração do prefeito Tião Bocalom, que acusou membros da equipe do governador de dificultarem a articulação política para 2026. Cameli disse desconhecer qualquer problema interno e rebateu a ideia de que seu staff esteja promovendo críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, figura central no grupo político de Bocalom. “Eu desconheço que a minha equipe está criticando o ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu não vejo isso. Isso não é uma disputa de futebol, nós estamos falando de pessoas e nós temos que ser representantes de todos”, enfatizou.


Cameli também negou turbulências na construção das alianças para 2026, lembrando que sua saída do cargo no próximo ano, para garantir elegibilidade à vice-governadora, é prevista e transparente. “O que é fato é que a Mailza, vice-governadora, dia 4 de abril eu renuncio e ela assumirá o governo e com certeza terá todo o direito, que é constitucional, de disputar a eleição.”


Diante da insistência dos repórteres sobre possíveis ingerências de Bocalom, já que Gladson já declarou que sua candidata será Mailza, o governador encerrou a discussão reforçando que não há ambiente para ruptura. “Sendo muito sincero com vocês, eu não tenho motivo nenhum para nós sairmos desunidos nas eleições. Todo mundo sabe quando o sapato aperta”, disse, sugerindo que cada liderança entende seu espaço e seus limites no processo eleitoral.


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