Tricas & Futricas

Educação

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Da Redação

A SEE é um bicho grande. É quase um governo paralelo. É, portanto, uma vitrine difícil de errar a pedrada. Tendo isso como referência, é preciso observar com atenção o que disse o secretário Aberson na entrevista ao ac24agro. O “Fator Amazônia” é ignorado por Brasília. ASSISTA AQUI


Um exemplo

Só um exemplo para que se tenha dimensão do que representa isso: o ítem “transporte escolar”. Por ano, Brasília manda R$ 4 milhões para o Acre aplicar em transporte escolar dos alunos. Sabe quanto a SEE gasta no período? R$ 160 milhões.


Distante

Não é razoável, por exemplo, o Acre receber o mesmo que a Bahia por aluno. São situações completamente diferentes, geografias e logísticas distintas. O PAC prevê a construção de duas grandes escolas indígenas: R$ 18 milhões. Ora, com esse recurso, a SEE poderia construir escolas mais modestas em mais comunidades. Mas Brasília decide sem ao menos perguntar.


Fogo no parquinho

A COP esquentou. E muito. Mas os acreanos nem sentiram… Pois não apresentaram uma linha na proposta para o documento final. No final do evento internacional não ficou claro se Lula quer proteger o meio ambiente ou se prefere a exploração de petróleo em terras brasileiras.


Máscara

E a COP30, hein? Como queria o presidente Lula, foi a “COP da verdade”: caiu a máscara. Quem defende a manutenção do uso dos combustíveis fósseis e quem peleja por buscar o uso de energias renováveis. Ficou nítido, inclusive, para o Brasil se ver sem maquiagem.


Pena

E, para completar, o desfecho melancólico foi reforçado com a prisão do ex-presidente Bolsonaro. Isso fez com que a COP30, praticamente, sumisse do noticiário. Sem contar o episódio do incêndio. Uma pena!


Sistema

O sistema de consulta processual do TJAC piorou substancialmente, segundo queixas que chegam à coluna. Tem gente que desiste após agonizantes minutos tentando ver o andamento da causa…


Na lama

A cada dia aprendemos mais com a política. Quando pensamos no que pode acontecer, a coisa já aconteceu e as manobras seguem desagregando. Nos últimos meses, Gladson foi massacrado pelo adversário, mas teve ao seu lado o melhor advogado: deputado Emerson Jarude, que ficou de mãos amarradas no caso da Ptolomeu, uma vez que que sua amada Ana está até o talo em denúncias de corrupção.



Atraso que pesa no bolso

Alô, responsáveis da empresa terceirizada Tecnews: trabalhadoras que cumpriram todo o mês de serviço estão reclamando de atraso no pagamento. Segundo relatos, o dinheiro — que é direito básico de qualquer profissional — ainda não caiu, e muitas já enfrentam dificuldades no dia a dia por conta da falta do salário.


Pauta

Estará em discussão entre os dias 3 e 5 de dezembro, no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no Espírito Santo, um assunto que interessa muito ao Acre: a pauta do café. Um convênio que garantia alíquota de ICMS de 7% na comercialização do grão aos estados da BA; ES e RO findou o prazo de vigência no dia 31 de outubro.


Vigilância

Isso significa que, atualmente, o café do Acre comercializado com esses estados paga a alíquota cheia de ICMS: 17%. Ou seja, o café do Acre está perdendo competitividade. É preciso que esse convênio entre AC, BA, RO e ES seja renovado. O Acre mantém bom fluxo de comercialização do café, sobretudo, com Rondônia. É preciso vigilância.


Justiça

Teve aquele que estourou champanhe, mas talvez não seja para comemorar tanto assim… O adiamento do julgamento de Gladson Cameli reacendeu a sensação de desgaste institucional no Acre. O vaivém do processo amplia incertezas políticas justamente quando o governo tenta reorganizar sua narrativa.


FRASE

A frase que melhor expressa o sentido de que o ser humano deve buscar um equilíbrio entre a covardia e a temeridade (ou excesso de valentia) é inspirada na
ética aristotélica do meio-termo (ou mediania).


Justiça II

Uns entenderam uma coisa. O julgamento apenas foi adiado com pedido de apresentação de provas. A experiência mostra que a PF não dá ponto sem nó.


Plano Diretor deve ficar para 2026

O Plano Diretor — instrumento essencial para orientar o desenvolvimento urbano de Rio Branco — não deverá ser aprovado este ano. A indicação do vereador Felipe Tchê propõe que a matéria tenha uma discussão mais ampla, envolvendo todos os segmentos da sociedade, para que só seja apreciada em 2026. Na prática, o recado é claro: o tema ainda não amadureceu politicamente. Resta agora acompanhar se o debate realmente será ampliado ou se o adiamento servirá apenas como mais um capítulo da longa novela urbanística da capital.


Logística

O desdobramento da Operação Tapirus, da PF, mostrou que o tráfico opera com suporte em pequenas cidades como Porto Walter, revelando vulnerabilidades de fronteira. A PF tenta romper uma cadeia que se adapta rapidamente à repressão.


Armamento

A apreensão de munições e drogas reforça que o Acre continua exposto a arsenais pesados usados por facções. A circulação desse material indica escalada de profissionalização criminosa no interior.


Mutirão

Com 315 vagas, o Acre entra no mutirão do INSS como terceiro maior atendimento do Norte, mas ainda insuficiente. A concentração em Rio Branco mostra que a rede previdenciária segue desigual.


Acesso

O agendamento digital pelo Meu INSS continua desafiador para populações rurais acreanas, que enfrentam limitação de internet e baixa inclusão digital. O mutirão esbarra em barreiras que vão além da oferta de vagas.


Risco da dengue volta à tona

Com a chegada do período chuvoso, a chefe da Divisão de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) faz um alerta importante: é fundamental manter os quintais limpos durante o inverno amazônico. Com o início das chuvas, o acúmulo de água se torna um risco direto para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A prevenção, portanto, começa dentro de casa — é responsabilidade individual e coletiva evitar casos graves e mortes por doenças já conhecidas e preveníveis.


Desperdício do líquido precioso

Enquanto isso, outro problema antigo volta a chamar atenção: a falta de água em Rio Branco. Apesar de ser um tema recorrente, o desperdício continua sendo uma prática cotidiana em vários bairros da capital. Não são raras as cenas de residências deixando a água jorrar pelas ruas mesmo após as caixas estarem completamente cheias.



Sefaz

O secretário Amarísio, da Sefaz, é sensível ao problema e fará a defesa da manutenção do Convênio 111/2024, que garante a alíquota reduzida.


Não reconhece

Não tem jeito: no andar de baixo, a turma da agropecuária não reconhece o trabalho da Presidência da República, do Itamaraty, do Mdic (Apex incluída) no desfecho do fim da sobretaxa de 40% imposta pelo governo Trump.


Omissão

A turma lembra dos produtos que ainda estão sobretaxados, mas não faz nenhuma referência à performance de Eduardo Bolsonaro no processo.


Risco

A coluna arrisca um raciocínio: com a prisão do ex-presidente, agora, está pavimentado, na prática, o caminho para o governador de São Paulo ser o candidato à Presidência. Agora, sem o chapéu “Maga”, claro.


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