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A Transformação Disruptiva da Inteligência Artificial

Foto: Sérgio Vale/ac24horas
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A inteligência artificial está inaugurando uma mudança profunda no modo como as empresas operam. Diferente das tecnologias anteriores, ela não é apenas uma ferramenta: tornou-se uma nova força de trabalho, disponível o tempo todo, precisa, rápida e capaz de executar tarefas que antes consumiam horas de energia humana. Essa revolução silenciosa está transformando o comércio, e quem entender isso primeiro terá uma vantagem enorme nos próximos anos.


Por décadas, o comércio conviveu com rotinas burocráticas que travavam tempo, gente e dinheiro: pagamentos, conciliações, conferências, emissão de documentos, leitura de notas fiscais, fechamento fiscal e contábil. Eram processos que exigiam esforço humano repetitivo e estavam sempre sujeitos a falhas. A inteligência artificial rompe essa lógica. Hoje, ela já realiza conciliações completas cruzando banco, ERP, cartões e PIX em minutos; confere pagamentos; identifica divergências; lê notas fiscais reconhecendo tributos e inconsistências; faz auditoria interna constante e monta relatórios com precisão milimétrica. O que antes levava horas, agora leva segundos. E tudo isso reduz drasticamente o custo de operar no comércio.

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Esse avanço inevitavelmente trará impacto no mercado de trabalho. Muitas ocupações operacionais e rotineiras deixarão de existir, não por falta de valor humano, mas porque a tecnologia cumprirá essas funções com maior velocidade e custo muito menor. Porém, ao mesmo tempo, surge uma oportunidade gigantesca para quem souber dominar automação e compreender como integrar a IA aos processos do dia a dia. As empresas já começam a buscar pessoas capazes de montar fluxos automatizados, configurar ferramentas, criar relatórios inteligentes e supervisionar sistemas autônomos.


A demanda por “profissionais aumentados pela IA” será uma das maiores tendências desta década, e quem se preparar agora terá espaço, renda e relevância em qualquer setor.


Quando a IA assume essas rotinas, as empresas ganham velocidade, precisão e segurança. A operação se torna mais leve, mais barata e mais competitiva. O empresário deixa de gastar tempo com tarefas burocráticas e começa a focar no cliente, na venda, no estoque e na estratégia. A IA não tira o humano da empresa — ela tira o humano da burocracia. E isso libera produtividade como nunca vimos antes.


É importante entender que toda grande transformação divide o mercado entre quem entra antes e quem chega depois. Os empresários que já começam a testar automações, organizar processos e incorporar a IA no dia a dia vão operar com custos menores, mais agilidade e mais capacidade de reinvestir no próprio negócio. Os que deixarem para depois vão encontrar concorrentes mais rápidos, mais baratos e mais preparados. A história mostra que o custo de adotar tecnologia cedo é sempre menor do que o custo de ficar para trás.


Estamos vivendo a maior revolução operacional desde a informatização dos anos 90. Mas, desta vez, o impacto é maior. A inteligência artificial não apenas registra informações: ela faz o trabalho. E quem compreender essa virada tecnológica terá vantagem real no comércio, independentemente do tamanho da empresa. A hora de entrar nesse movimento é agora. Antes da virada — nunca depois dela.


Marcello Moura
Empresário, Presidente da CDL Rio Branco
Líder do Movimento Cidadania Empreendedora
www.cidadaniaempreendedora.com.br


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