Em Eirunepé, cidade do Amazonas que fica há 5 horas de barco de Cruzeiro do Sul pelo Rio Juruá, neste sábado, 22, um médico que não estava no local de trabalho na hora de seu plantão no Hospital Regional foi preso pela Polícia Civil depois que um recém-nascido morreu na unidade hospitalar.
A grávida de 18 anos chegou ao hospital às 4 horas da manhã precisando de atendimento urgente. O médico boliviano Humberto Fuertes Estrada, responsável pelo plantão e sobreaviso, não foi localizado pela equipe do hospital, apesar das diversas tentativas de contato.
O diretor do hospital chegou a ir na casa no médico que não estava no local. Segundo familiares, mesmo quando chegou à unidade hospitalar o médico não deu atenção à mulher e ao bebê, que já havia nascido, mas morreu por volta das 14 horas.
O parto foi feito pelos enfermeiros e um médico clínico geral. Os vereadores e familiares da mulher chamaram a Polícia Civil, que levou o médico Humberto Fuertes para a delegacia.
Há informações de que no horário em que deveria estar no Hospital Regional de Eirunepé, o profissional estava em um bar chamado Sabor e Brasa.

“Era nossa primeira filha, mas infelizmente Deus a levou. A gente sabe que, se o médico tivesse feito tudo certinho, isso não teria acontecido”, desabafou o pai do recém-nascido, o Dj Renato Fauzzy.
O jornalista Carlos Gutierrez acompanhou a prisão do médico, que foi tirado de dentro do hospital e levado para a delegacia.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa do médico. O espaço segue aberto caso o médico e advogados queiram se manifestar.
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