Apontado como possível candidato do pai ao Palácio do Planalto em 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) virou alvo de Alexandre de Moraes na decisão em que o ministro do STF ordenou a prisão preventiva do ex-presidente.
Flávio passou a ser cotado recentemente como candidato à Presidência, diante da impossibilidade da candidatura de Jair Bolsonaro e de seu irmão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), autoexilado nos Estados Unidos.
Na decisão, Moraes citou a vigília convocada por Flávio no sábado (22/11) em frente ao condomínio do ex-presidente como um dos motivos para mandar prender Jair Bolsonaro preventivamente.
“O senador da República faz uso do mesmo modus operandi empregado pela organização criminosa que tentou um golpe de Estado no ano de 2022, utilizando a metodologia da milícia digital para disseminar por múltiplos canais mensagens de ataque e ódio contra as instituições”, escreveu Moraes.
O ministro do STF acusa ainda Flávio de tentar “reeditar” os chamados “acampamentos golpistas” e de “insultar a Justiça de seu país”, “ignorando sua responsabilidade como senador da República”.
“Primeiro, um dos filhos do líder da organização criminosa, Eduardo Bolsonaro, articula criminosamente e de maneira traiçoeira contra o próprio país, inclusive abandonando seu mandato parlamentar. Na sequência, o outro filho do líder da organização criminosa, Flávio Bolsonaro, insultando a Justiça de seu país, pretende reeditar acampamentos golpistas e causar caos social no Brasil, ignorando sua responsabilidade como senador da República”, diz Moraes.


















