Os bolsonaristas, por certo, irão fazer de tudo para que o ex-presidente Jair Bolsonaro venha ser “descondenado”.
No odiento ambiente político em que estamos metidos, as palavras e expressões utilizadas para agredir os adversários, são as suas principais armas. Isto me levou a extrair os piores exemplos que resultaram e alimentaram na nossa odiosa e radical polarização Lula/Bolsonaro.
Não vai longe o tempo em que os bolsonaristas acusavam o então ex-presidente Lula de um descondenado, e por ironia, terão que fazer de tudo para que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja “descondenado”.
Pior ainda: os bolsonaristas chamavam o ex-presidente Lula, e não raramente, de ladrão de nove dedos. Mas como em todas as brigas do tipo “olho por olho e dente por dente”, os lulistas reagiam e costumavam chamar o ex-presidente Jair Bolsonaro de golpista e genocida. Do ponto de político, ético e moral os resultados não poderiam ser outro que as legiões de cegos e de banguelas.
Nas eleições de 2026, nas quais iremos eleger os nossos principais representes políticos, seja a nível executivo e legislativo, uma coisa já se tem por certo: os nossos eleitores terão que escolher, no rol de candidatos, quais são os mais ou corruptos, como assim serão acusados.
Como será uma disputa em que as nossas redes sociais, não a título de informar, e sim, de desinformar, serão os principais cabos-eleitorais, e de todos os candidatos, com bastante frequência assistiremos reações do tipo: “eu não sou corrupto, mas você sim”.
Quando cessam as agressões e surgem os espaços para ofertarem suas promessas, em toneladas e não em gramas, os candidatos prometem tudo que possam seduzir, ou mais precisamente, enganar os eleitores. A propósito, segundo diz a sabedoria popular, no nosso país, nada é mais falso do que as promessas dos nossos candidatos.
No nosso país, nem mesmo o nosso STF-Supremo Tribunal Federal vem sendo poupado das mais agressivas agressões, a redundância foi proposital. Para tanto basta que avaliemos os pronunciamentos do deputado federal, Nikolas Ferreira e do pastor Silas Malafaia, entre outros bolsonaristas, e de outro lado, as reações dos lulistas, à frente, os deputados federais Lindbergh Farias e José Guimarães, entre outros.
Se nas eleições, próximas passadas, o nosso TSE-Tribunal Superior Eleitoral foi presidido pelo ministro Alexandre de Morais, para os bolsonaristas, um juiz injusto e parcial, e se as eleições de 2026 serão presididas pelo ministro Nunes Marques, que chegou ao STF por indicação do então presidente Jair Bolsonaro, qual será o seu comportamento? Só sei de uma coisa: os lulistas e o bolsonaristas não irão medi-lo com a mesma régua e nem pesá-lo na mesma balança.








