De forma recorrente o clima vem fazendo o angustiante apelo: “Cuidem bem de mim”.
Quase sempre discordo dos xiitas ecológicos, afinal de contas, muitos deles, pelo que propõem, defendem o indefensável, o impossível e até mesmo o inimaginável. Entretanto, não levar a sério o que a ciência vem determinando, isto sim, torna-se altamente preocupante e assustador.
Entretanto, igual ou pior que os xiitas ecológicos são os negacionistas climáticos, justamente àqueles que defendem que a natureza suporta tudo, inclusive o destroçamento do nosso meio ambiente, conquanto os mesmos atendam aos seus imediatos interesses.
Até mesmo alguns chefes de Estado, a começar pelo presidente dos EUA, Donald Trump, vêm dando pouca importância ao que a própria ciência vem determinando, nada mais lamentável.
Portanto, urge que saíamos deste impasse, isto porque, de todos os cantos e recantos do mundo a natureza vem mandado seus claríssimos recados, entre eles: “cuidem bem de mim”.
Se quase todos os países do mundo, com suas mais de 190 delegações estão presentes na COP30, realizada no nosso país, na cidade de Belém, capital do Estado do Pará, por certo, isto decorre da crença que o desequilíbrio se encontra em curso e que precisa ser devida e imediatamente enfrentado.
A propósito, a primeira conferência das partes, o que hoje denominamos pela sigla COP, aconteceu na cidade de Berlim, capital da Alemanha, no ano de 1995 e foi patrocinada pela ONU-Organização das Nações Unidas, e não por acaso, no ano de 1992, o Brasil realizou a ECO-92, na cidade do Rio de Janeiro.
Como a mais recente COP, foi realizada na cidade de Belém, o Brasil tornou-se o único país do mundo a ter realizado duas conferências internacionais sobre mudanças climáticas. E por quê? Porque somos um país abençoado por Deus, e Ele nos deu os maiores volumes de recursos naturais: sol, florestas, água, minérios e terras agricultáveis. Em quantidade de terras raras, as mais cobiçadas do mundo, ocupamos o 2º lugar, atrás apenas da China.
Como a floresta Amazônica é a maior do mundo e não poderá ser destruída, para tanto, os países que se desenvolveram e se enriqueceram devastando as suas florestas, precisam vir em socorro dos milhões de brasileiros que vivem na região amazônica e em condições desumanas.
A região amazônica é habitada por mais que 30 milhões de brasileiros, muitos deles carentes de educação, saúde e segurança pública, do mínimo que possam transformarem-se em cidadãos e cidadãs.
Portanto, chegou a hora de pagar a conta que estão nos devendo.








