“Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”.
O naturalista francês, Auguste de Saint-Hilaire, ao proferir a expressão acima, determinou o combate a saúva e que muito contribuiu para que a nossa agricultura acabasse se transformando numa das mais importantes fontes de riqueza do nosso país.
Da expressão acima, basta que substituamos a palavra “saúva”, pela palavra “droga” para que a mesma faça o mesmo sentido. E quais as espécies de drogas? Todas aquelas altamente viciosas e que causadores de severas dependências. Aquelas que foram capazes de transformar a Cracolândia no que acabou se transformando.
Que a sua mais famosa Cracolândia, no melhor dos sentidos não mais exista, e é fato, não foi solução, até porque, a sua extinção determinou a dispersão de seus usuários em 72 novas Cracolândia, desta feita espalhadas por toda a cidade de São Paulo.
Combater o consumo de drogas é fundamentalmente importante, não porque os seus traficantes sejam vítimas dos seus consumidores, e sim, porque os consumidores, isto sim, são suas verdadeiras vítimas. Embora esta comparação esteja sendo atribuída ao presidente Lula, a mim me pareceu um tanto quando inoportuna, ou como se diz no linguajar político, foi uma forçação de barra.
Combater o tráfico e o consumo de drogas, são os maiores desafios das nossas autoridades, e em quase todos os países do mundo. Para tanto basta que avaliemos o que continua acontecendo os EUA, o país do mundo em que o tráfico e o consumo de drogas continuam, a despeito do enfrentamento que o seu atual presidente Donald Trump vem fazendo.
Lamentavelmente, no nosso país, o combate aos nossos traficantes de drogas tornou-se uma questão de natureza político-partidária, diga-se de passagem, no que de pior poderia acontecer, até porque, os nossos traficantes não atendem aos comandos esquerdistas e nem os direitistas.
Se devidamente comprovados os traficantes de drogas precisam ser severamente punidos, e se fosse o caso, com a pena de morte, mas como no nosso país esta punição não é possível, que sejam aprisionados com o máximo de tempo e sem direito as progressões de penas.
Não sendo do interesse de nenhuma das nossas correntes políticas, ainda assim, alguns dos seus integrantes buscam tirar proveitos eleitorais das formas como as mesmas devam ser enfrentadas, alguns deles chegam a sugerir que os traficantes sejam enquadrados como terroristas, e não como integrantes das nossas organizações criminosas.
Os traficantes de drogas só serão devidamente combatidos quando todas as nossas forças conjugarem as suas ações.