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Pastor em Três Graças, Enrique Diaz vê milagre acontecer: ‘É uma coisa viva’

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Enrique Diaz afirma que Três Graças funciona como um organismo em movimento. “É uma coisa viva”, diz o ator, encantado com a construção da obra aberta, que ele não sabe onde vai dar. Para Diaz, interpretar Albérico dentro desse processo é um milagre, resultado do trabalho que considera “inacreditável” de todos os envolvidos na criação e execução do projeto.


Sobre o pastor, Diaz conta que ainda está em fase de descobertas. Ele declara que não recebeu orientações rígidas para compor o personagem e explica que cada novela exige um mergulho próprio.


“Você tem o que procurar ali… Você tem o que pesquisar, você tem o que pensar… E, ao mesmo tempo, você não tem as informações que a gente fica iludidamente achando que deveria ter para ter controle sobre a própria vida”, reflete o artista.


Por isso mesmo, ele vê a obra aberta como um território pulsante: “É uma espécie de membrana vibrando”. O universo evangélico também o desafia artisticamente. “Tem uma discussão enorme no Brasil”, observa, lembrando que ela envolve política, religião, pautas sociais e dimensões íntimas da fé.


A busca por compreender a razão de ser do personagem se torna, portanto, parte essencial do seu processo de construção. “Tem uma busca também de uma razão de ser ali, para o personagem e para mim”, completa.


Por fim, Diaz destaca a beleza do papel de um líder espiritual, seja da religião que for. “É o lugar da pessoa que se coloca como uma ocupação com o outro, com a comunidade, de como as coisas se harmonizam”, aponta.


Pastor vai se envolver com Lígia


O intérprete do religioso vem emendando trabalhos na Globo e declara que essa é uma opção constante porque ama se conectar com o público. Para o ator, atuar é um eterno aprendizado.


Ele conta ainda que esse reencontro artístico com o diretor Luiz Henrique Rios era esperado havia anos e que o convite chegou como uma ótima oportunidade. A parceria com Luiza Rosa, que interpreta sua filha, Kellen, ocupa lugar central nesse encantamento que ele vive nos bastidores.


O ator descreve a relação em cena e fora dela como afetuosa e marcada por maturidade: “Às vezes, parece que ela é meio minha irmã, minha mãe, sei lá”.


Por último, ele também se diverte com a formação incomum dessa família na trama. “É um pastor evangélico que tem uma filha, que não tem uma mulher e que, enfim, pode vir a ter, a gente não sabe”, tenta despistar o veterano. Na verdade, ele vai se envolver em breve com Lígia (Dira Paes).


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