Foto: Whidy Melo/ac24horas
Servidores da saúde estadual fazem uma manifestação na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta terça-feira (18), em Rio Branco. A categoria pede a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e denuncia que a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) quebrou acordos de datas para reuniões.
De acordo com a técnica de enfermagem Alesta Costa, presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares, Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Acre, apesar da Sesacre ter entrado com pedido judicial para embargar uma greve, os servidores optaram pela manifestação diante da falta de avanço nas exigências.
“A Sesacre entrou com o pedido na justiça para embargar a greve do servidor da saúde, que é um direito que o servidor tem. Mas o servidor entendeu que é esse movimento que precisamos fazer, viemos e vamos ficar aqui na Assembleia Legislativa. Vamos conversar ali na plenária, vamos decidir com a categoria o que é que nós vamos fazer a partir de hoje, mas temos proposta pra acamparmos na Sesacre até que o PCCR chegue lá”, disse.
Costa afirmou ainda que a situação dos servidores ficam mais delicadas com a quebra de expectativa de diálogo, já que, segundo ela, encontros com os gestores são adiados e a revisão do PCCR havia sido negociado, mas não foi cumprido. “Como a gente negociou, a gente quer. Ou seja, já deram, acho que dois ou três prazos e não cumpriram. O sindicato foi tolerante, negociou na mesa por dois anos, sentando, negociando, abrindo espaço, aceitando, não aceitando, mas nós chegamos até aqui e, para nossa surpresa, a Sesacre cria uma proposta que não foi negociada”, contou.