O Corpo de Bombeiros divulgou nessa sexta-feira, 14, uma redução de 74% dos focos de calor no Acre, em relação ao mesmo período do ano passado. Em Cruzeiro do Sul, a diminuição foi de 81% nas queimadas e não houve fogo em áreas de floresta nativa. No município, a qualidade do ar, durante todo o verão Amazônico, se manteve dentro dos padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Esse resultado, de acordo com o comandante dos bombeiros em Cruzeiro do Sul, capitão Josadac Ibernon, se deu graças à operação Fogo Controlado, deflagrada em junho em todo o Acre em parceria com o governo federal e as prefeituras.
O militar diz que o Estado foi contemplado com 18 bases do Corpo de Bombeiros e que neste período foram feitos mais de 12 mil atendimentos.
“Tivemos uma redução significativa e em todo o Estado, foram mais de 74% de redução dos focos de calor. Aqui no Vale do Juruá tivemos 76% de redução dos focos e Cruzeiro do Sul se destaca com 81% dessa diminuição. Foi um verão com uma quantidade maior de chuva e a corporação aproveitou isso para fazer essas atividades preventivas, orientando a nossa população, orientando os produtores rurais, com relação ao uso controlado do fogo. Isso surtiu um efeito muito positivo. Aqui em Cruzeiro do Sul, o índice de qualidade do ar, durante todo o verão, se manteve dentro dos padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde e isso traz qualidade de vida para a população. Então, a gente consegue aliar a produção rural sem afetar a vida da população urbana, com a utilização desses métodos, uso controlado do fogo, da orientação, da conscientização dessas pessoas”, relata o comandante.
“Ano passado tivemos incêndio no Parque Nacional da Serra do Divisor, no Japim-Petencostes, que levou uma demanda muito grande nossa, e esse ano não tivemos áreas relevantes que fugiram do controle. Isso graças a esse acompanhamento mais de perto das nossas equipes, a gente conseguiu fazer esse controle. Muito embora a gente tenha continuado fazendo os atendimentos de resposta, porque é um período de estiagem, então os incêndios acabam acontecendo. Mas com a redução muito maior, sem afetar, não tivemos aqui no Vale do Juruá casos de atendimentos envolvendo a floresta nativa como aconteceu no ano passado”, concluiu.


















