A vice-governadora do Acre e pré-candidata ao governo em 2026, Mailza Assis (PP), chegou no fim da tarde desta sexta-feira (14) à sede do Diretório Regional do MDB, em Rio Branco, para participar da reunião que pode definir os rumos da maior aliança política para as próximas eleições estaduais. Acompanhada pelos secretários de governo e articuladores políticos Jonathan Donadoni, Luiz Calixto e pelo chefe de gabinete do governador, coronel Messias, Mailza foi recebida pelo presidente estadual do partido, Vagner Sales, pelos históricos “cabeças brancas” e pelo vereador de Rio Branco, Fábio Araújo.
Antes de entrar para a sala da mesa azul, simbólica, Mailza falou com a imprensa e colocou luz sobre o principal ponto de tensão na disputa pela aliança: a segunda vaga ao Senado, reivindicada tanto pelo MDB quanto pelo senador Márcio Bittar, apoiador do governador Gladson Cameli.
“A chapa não está pronta”
Ao ser questionada sobre a possibilidade de o MDB indicar o nome para a segunda vaga ao Senado – enquanto Gladson Cameli defende que a escolha cabe a Márcio Bittar – Mailza foi direta ao afirmar que o espaço está aberto e ainda em construção.
“Até o momento sim, porque a nossa chama não está pronta, não está montada. O que temos garantido é a minha candidatura como governadora e a do governador Gladson Cameli ao Senado”, disse.
Mesmo diante da lembrança de que Cameli já declarou que a segunda vaga seria discutida com Bittar, Mailza reforçou que “tem muita coisa para ser construída”, deixando claro que o Progressistas ainda tenta flexibilizar as amarras internas para acomodar o MDB na chapa majoritária.
MDB na majoritária: “tudo é possível”
Mailza também abriu espaço para a possibilidade de o MDB indicar o vice na chapa. “É um partido que tem todas as condições de participar da chapa majoritária. Tudo isso é possível, sim. Precisamos conversar”, afirmou.
Calixto minimiza tensões e nega “exigências”
O secretário de governo Luiz Calixto, também falou ao ac24horas e tentou reduzir o peso atribuído às demandas do MDB para entrar na aliança. Segundo ele, o partido não fez “exigências”, mas apenas apresentou pontos naturais em qualquer diálogo político.
“O MDB não fez nenhuma exigência. Nós estamos conversando. É um partido experiente, maduro. A relação é de credibilidade, de amadurecimento. Participar do plano de governo é normal. Ter interesse na chapa majoritária é normal. Auxílio na formação das chapas proporcionais é normal”, disse.


















