Um certo deputado, conhecido por seu discurso conservador, evangélico e bolsonarista, foi parado em uma blitz da Lei Seca em Rio Branco. Segundo comentários que circulam nos bastidores, o parlamentar teria “arrotado” arrogância e chegou a se exaltar com o militar responsável pela abordagem. Vigia, irmão.
Manobra
O vereador Zé Lopes (Republicanos) lançou um desafio ousado: segundo ele, se a Prefeitura de Rio Branco não entregar o viaduto da AABB até o dia 28 de outubro, ele poderá mudar de nome. Agora é esperar para ver os próximos capítulos dessa promessa.
Pacotaço
Enquanto isso, os vereadores da Câmara Municipal de Rio Branco devem iniciar uma verdadeira maratona legislativa para votar e aprovar o Plano Plurianual (PPA), o Plano Diretor e a Lei Orçamentária Anual (LOA) até o dia 12 de dezembro. O prazo final para o encerramento dos trabalhos do ano legislativo é 22 de dezembro.
Educação em ritmo de fanfarra
Enquanto a rede pública desafina à espera de soluções, meio milhão de reais entrou em compasso acelerado rumo ao Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras. Sem chamamento público, o investimento soa alto, mas não nas salas de aula. Pelo visto, na partitura oficial, a prioridade é garantir que o som não pare.
Caso Gedeon: silêncio, balas e absolvições
A novela judicial sobre o assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro chegou ao fim, pelo menos para alguns. Os supostos mandantes, um pecuarista e um ex-secretário, saíram de cena livres do enredo. O delator, que prometia ser a voz da verdade, preferiu o silêncio no ato final. Sobrou o júri apenas para os executores, porque, no palco da Justiça, quem fala demais… às vezes desafina.
Climinho
Já chegou a ter alguns instantes de “climão”. Recentemente, está mais para “climinho” o que se estabeleceu entre o chefe de Gabinete Civil da Prefeitura de Rio Branco, Valtim, e a “princesa”-primeira-dama-toda-poderosa. Quem paga o pato pela arenga são os vereadores da base.
Diferenças
O que os parlamentares sentiram de diferença é que a moça quer emplacar o tipo “gestora”. Para isso, a palavra “não” é a que primeiro lhe vem à boca. Com Valtim, o fator “cargos” era sempre na base do “talvez/vamos ver”. Em política, o “não”, com método, mantém aliados.
Engraçado
A turma da Prefeitura de Rio Branco é engraçada, na verdade.
Primos
Alysson e Samir são primos. E só. A relação está tão tensa que se pudessem registrar em cartório a desvinculação sanguínea, é possível que o fariam. As mudanças que Alysson promoveu na Seme atingiram diretamente as indicações de Samir.
Queria
Na verdade, Samir queria a Seme de porteira fechada. O que não aconteceu. O pior é que a Secretaria de Educação de Rio Branco tornou-se um feudo sem rei e sem lógica. A arenga entre os primos grita tudo.
Preço
O produtor de café do Acre está com sorte. A baixa oferta do produto deve manter a tendência de alta. Se os Estados Unidos baixarem as tarifas e a demanda aumentar, aí é que a tendência de alta se consolida mesmo.
Interno
O mercado alimentou a ideia de que o Brasil aumentaria a oferta do produto. O problema é que os grandes estados produtores tiveram problemas com o clima e comprometeram a safra, trazendo um cenário de estabilidade na oferta. Melhor para regiões como o Acre.
Medo
A verdade é uma só, registrada pelos grandes sites de notícias agrícolas: o produtor europeu está com muito receio com a assinatura do Acordo União Europeia/Mercosul. Eles avaliam que se submetem a um rigor fiscalizatório que os produtores brasileiros não têm. Isso significa que eles têm custos mais altos que os produtores daqui não têm. É a alegação.
Agricultura, não
Para os produtores agrícolas europeus, os setores de vinhos e de automóveis podem ser beneficiados na Europa. Mas a agricultura… não. Em tempo: a assinatura do acordo está prevista para dia 20 de dezembro. A conferir os protestos de sempre.

