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Moradores alegam falhas no Programa Recomeço e cobram entrega de móveis e eletrodomésticos

Foto: Saimo Martins
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A Câmara Municipal de Rio Branco realizou, na manhã desta quinta-feira, 13, uma tribuna popular de autoria do vereador Fábio Araújo (MDB) para discutir a execução do Programa Recomeço, criado para atender famílias atingidas pelas enchentes na capital acreana. O encontro contou com a participação de um dos moradores afetados, que relatou a demora da Prefeitura em entregar os móveis e eletrodomésticos prometidos desde 2023.


Durante sua fala, Fábio Araújo destacou que o tema vem sendo alvo de inúmeras denúncias recebidas desde as alagações do ano passado. Segundo o parlamentar, a situação se agravou após novas reclamações apresentadas durante uma ação recente do MDB nos bairros.

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“Recebemos o apelo de um pai de família que, desde 2023, aguarda o básico — uma geladeira, uma cama para o filho dormir. Ele tem um filho com deficiência e vem sendo chamado para reuniões na prefeitura, mas até hoje nada foi resolvido. Os móveis estão armazenados em galpões da Secretaria de Assistência Social, e queremos entender qual o impedimento para que essas entregas sejam feitas”, afirmou Araújo.


O vereador anunciou que pretende convocar novamente os responsáveis pela Secretaria Municipal de Assistência Social, incluindo o diretor Ivan, para prestar esclarecimentos na Câmara sobre o motivo da demora nas entregas e a situação dos móveis.


Fábio Araújo também cobrou explicações sobre o furto de mais de 160 televisores que estavam armazenados no mesmo galpão. “Queremos saber onde estão as imagens das câmeras de segurança e o boletim de ocorrência. Quando fomos fiscalizar, as câmeras funcionavam. No dia do roubo, ninguém viu nada. Isso é grave e precisa ser investigado”, acrescentou.


Um dos atingidos pela enchente, Ítalo Santos, participou da tribuna e relatou as dificuldades enfrentadas desde 2023. Segundo ele, parte dos móveis que havia recebido acabou danificada por erro logístico durante o transporte, e, desde então, ele tenta sem sucesso obter uma nova reposição. “São quase três anos de enrolação. Fui prometido várias vezes que receberia meus móveis, procurei a prefeitura, falei com diretores, até com o próprio prefeito, e nada foi resolvido. Tenho um filho autista e não consigo dar o mínimo de conforto para minha família. Os móveis estão guardados, mas não são entregues a quem precisa. A população continua sofrendo”, desabafou.


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