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Carros oficiais são usados para esvaziar casa da sogra de governador afastado no TO

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Pouco antes do cumprimento dos mandados da Operação Nêmesis, a Polícia Federal (PF) recebeu denúncia de uma movimentação suspeita em um dos endereços ligados ao governador afastado do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos). Segundo o relato, ele teria ordenado a retirada de caixas, malas e documentos da casa da sogra, em Palmas, com o apoio de policiais militares à paisana e o uso de veículos oficiais do governo.


A denúncia foi incluída em uma nova decisão do ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou buscas e apreensões contra o político nesta quarta-feira (12). A PF suspeita que Wanderlei soube antecipadamente da operação e tentou atrapalhar as investigações.

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Policiais federais flagraram a movimentação e registraram imagens do transporte dos itens, supostamente coordenado pelo próprio governador, no mesmo período em que o STJ deliberava sobre seu afastamento do cargo.


A operação também aponta o envolvimento do ex-secretário de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson Gonçalves, que teria alertado o governador 19 horas antes do cumprimento dos mandados. A defesa dele nega qualquer tentativa de obstrução, afirmando que sua atuação se restringiu às funções de secretário.


Em nota, a defesa de Wanderlei Barbosa classificou a nova operação como “estranha”, reiterou a disposição de colaborar com as investigações e declarou confiança na Justiça. A primeira-dama também negou qualquer tentativa de embaraço e afirmou estar à disposição para prestar esclarecimentos.


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