A vice-governadora Mailza Assis demonstrou, mais uma vez, força ao reunir 16 dos 24 deputados da Aleac em seu gabinete. Com apoio do presidente Nicolau Junior e o do primeiro-secretário Luiz Gonzaga, ela tem ciscado para dentro, inclusive tendo na foto oficial o deputado Fagner Calegário, que se considera independente e volta e meia bate de frente com o governo na casa. É a ovelha desgarrada voltando ao pastor?
Foi só nesta quarta-feira (12) que alguém lembrou, no diretório do MDB, que no ato de filiação de Alan Rick ao Republicanos, ninguém da Igreja Universal do Acre foi visto. O partido tem uma ligação histórica com a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), com membros ligados à igreja em cargos importantes, como o ex-deputado Marcelo Crivela e o atual presidente do partido, Marcos Pereira, que é bispo licenciado.
Os vereadores de Rio Branco prometem endurecer o jogo com a Prefeitura após os mais de 60 vetos à LDO. Nos bastidores, há quem defenda derrubar parte dos vetos como forma de protesto político e de pressão sobre o Executivo, o que pode dificultar a tramitação dos próximos projetos enviados pela gestão de Rio Branco.
Falando em Palácio do Governo, os corredores andam em clima de apreensão. Interlocutores já comentam o julgamento do dia 19, que pode definir o destino do governador Gladson Cameli. Há quem diga que alguns já começaram a economizar, temendo uma possível mudança de comando, caso a vice-governadora Mailza Assis venha a assumir o cargo — o que, segundo os mais céticos, significaria dança das cadeiras em alguns setores.
Enquanto isso, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 já chegou à Câmara com previsão de R$ 2,4 bilhões, representando uma redução de 2,42% em relação ao orçamento de 2025 — uma diferença de R$ 60,1 milhões. Ou seja, o orçamento do próximo ano será menor e mais apertado.
Acabou a farra das inaugurações com fita, palanque e pose para foto. Agora, Estados e prefeituras terão que avisar com 30 dias de antecedência qualquer evento ligado ao Novo PAC. A regra é do governo federal e deve doer no prefeito Bocalom, que adora aparecer nas obras bancadas com dinheiro do Governo do Lula.
Na Ufac, o roteiro parece ter saído direto de Succession: alianças desfeitas, egos em combustão e uma sucessão à vista. A reitora Guida Aquino e o vice Josimar Ferreira trocaram a diplomacia por cartas abertas e farpas públicas. O estopim? A retirada de Josimar da coordenação que ele chefiava desde 2018, interpretada como retaliação. Agora, com as eleições batendo à porta, os dois marcham em lados opostos. Digno de um cenário da HBO.
O açaí é uma fruta que, diante da ampla aceitação em diversos mercados no mundo (frise-se: no mundo), a iniciativa privada trata de se apropriar da cadeia produtiva. E está expandindo a área plantada Brasil afora. É um movimento que o Acre precisa ficar atento.
A Embrapa Mandioca e Fruticultura, localizada na Bahia, desenvolveu duas cultivares de açaí (BRS Pará e BRS Pai d’Égua). São resultados de modificações genéticas para se adaptar à condição de solos diferentes das áreas de florestas. Foram lançadas em 2019. Desde então, a área plantada, em regiões inimagináveis para açaí, têm se expandido.
Não há nada de errado com o trabalho da Embrapa. E nem com a expansão da área plantada (com destaques para o interior de São Paulo e para o Ceará). É o Acre que precisa despertar. O Governo do Estado e as prefeituras precisam executar ações que fortaleçam a cadeia do açaí.
Um dado chama atenção do prêmio Coffee of the Year 2025: 11 dos 15 prêmios foram para produtores capixabas. Espírito Santo e Minas Gerais são os dois maiores produtores de café do país. E a informação que a coluna traz é que no Espírito Santo, os produtores começaram a plantar robustas. E uma variedade específica: robustas de altitude.
Neste caso, há uma semelhança entre o café e o açaí. O canéfora tem, sobretudo, a digital Embrapa RO e começa a ser plantado em outras regiões do país. A Agricultura é um segmento da economia em que está todo mundo disputando com muita intensidade.
Triste a constatação feita pela pesquisa do MEC que avalia a percepção dos alunos em relação à importância da escola. À medida que os alunos avançam nas séries, os alunos vão desvalorizando o ambiente escolar.
Isso coincide com o que a coluna já alertou há algumas semanas: um movimento negacionista (sobretudo em relação aos adolescentes de famílias de melhor renda) que relaciona capitalismo e educação. Para estes jovens, manejar os números no mercado financeiro é muito mais valoroso. Eles entendem que as escolas são ambientes de doutrinação.
Seagri, Emater e Cageacre vão funcionar em locais provisórios do dia 18 de novembro a 5 de dezembro. O motivo é a reforma no prédio da secretaria. Uma parte dos servidores vai trabalhar em sistema home-oficce.
A outra parte dos servidores atenderá provisoriamente nos seguintes locais: Emater e Cageacre vão funcionar em estrutura da Seict nos autos do Hotel Pinheiro, na Rua Rio Barbosa, 450. A Seagri vai funcionar na sede da SEE em frente ao 7°BEC, nas salas 501 e 502.