Enquanto articuladores do PP fazem conta de serem eles os primeiros a ter a chance de falar com os cabeças brancas do MDB, há quem defenda no “partido do equilíbrio” que o Republicanos, em reação, deveria madrugar em frente ao Diretório Regional do MDB como quem espera por atendimento em postos de saúde, se quiser ter a chance de brigar contra a caneta de Mailza.
Mudanças
A Comissão de Segurança Pública do Senado aprovou nesta semana projeto que obriga as polícias civis e militares a criarem unidades específicas para investigar crimes e fazer rondas nos rios. O texto, de autoria do senador Sérgio Petecão, segue para a Câmara dos Deputados, a menos que seja apresentado recurso para votação no Plenário do Senado. A Constituição Federal e as leis orgânicas da PM e da PC não definem quem deve realizar o policiamento fluvial, o que prejudicaria a segurança nesses locais.
A hipocrisia
Tem órgão por aí fazendo campanha contra o feminicídio, mas com servidor em estágio probatório que responde a medida protetiva movida pela mãe do próprio filho. A ironia se escreve sozinha. Toda vez que vejo a publicação, me causa náusea.
Quinhentão
Oferecendo 500 conto em sorteio até eu consigo encher qualquer lugar, né? Aí fica fácil fazer multidão… Quero ver é juntar gente só na base da proposta e da credibilidade. Cadê a Justiça Eleitoral para dar uma olhadinha nisso aí?
Deixou para os aspiras…
A ex-namorada de um policial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Acre tem chorado por onde passa. No último fim de semana, findou chorando no Clube de Oficiais, na capital, mas negava que o motivo da separação fosse polêmico: “não traiu, é que não sabe amar”.
Gato e rato
O clima na política rio-branquense segue quente. O vereador Fábio Araújo e o secretário de Assistência Social, João Marcos Luz, relembraram os velhos tempos de parlamento e voltaram a se estranhar publicamente diante de autoridades na Câmara Municipal. Os dois parecem “Tom e Jerry”: quando se encontram, brigam; quando não, trocam indiretas nas redes sociais. Sei não, hein…
E agora?
Enquanto isso, a política da prefeitura de realocar famílias do Papoco para o bairro Rosalinda segue enfrentando resistência. Moradores não aceitam deixar suas casas em áreas insalubres, mesmo diante da promessa de moradias novas e com infraestrutura adequada, incluindo saneamento básico.
Mobilização
E o assunto que promete muita polêmica nos próximos dias é o fechamento do HOSMAC. O governo firmou um acordo com o Ministério Público para encerrar as atividades da unidade, o que já movimenta o debate político. O deputado Adailton Cruz anunciou que vai propor uma audiência pública para discutir o tema. Prepare-se: vem barulho por aí.
Refazendo
Refazendo o texto recebido da assessoria do senador Sérgio Petecão, informa-se que o Ministério da Saúde repassou R$ 6,9 milhões ao parlamentar para que fossem depositados nas contas das prefeituras de Bujari (R$ 600 mil), Feijó (R$ 1 milhão), Porto Acre (R$ 1,8 milhão), Porto Walter (R$ 500 mil), Rodrigues Alves (R$ 1 milhão), Santa Rosa do Purus (R$ 400 mil), Senador Guiomard (R$ 500 mil) e Tarauacá (R$ 1 milhão).
Público
O dinheiro é público. Não é a bondade do senador que faz com que ele deposite o dinheiro nas contas das prefeituras para custeio de ações básicas do Piso da Atenção Primária. Quando se trata de destinar recurso ao Acre, os três senadores agem como se o recurso fosse deles. E não é!
Todos
Aliás, todos fazem isso. De A a Z, de qualquer partido.
Eita
Grandes agências de notícias na área agrícola andaram nervosas neste início de semana. Estava marcado para dia 26 de novembro o início da investigação para salvaguarda sobre as importações de carne vermelha do Brasil. Há possibilidade de que adiem o início da investigação para abril do ano que vem. Aí o mercado pecuário, praticamente, trava.
Democracia
Democracia é… entender e respeitar que cada um usa a fronha que quiser no travesseiro.
Faltou bom senso
O prefeito de Feijó é uma pessoa honesta. Gente séria mesmo. Dessas raridades que ainda existem. Mas faltou-lhe bom senso nessa arenga com o secretário de Estado Luiz Calixto. É bem verdade que a alegação do palaciano de que a exoneração do marido do prefeito foi uma “medida administrativa” não para em pé.
Contradição
A própria fala de Calixto na repercussão do caso expõe que foi uma retaliação ao fato de o prefeito ter ido a um ato político de apoio a Alan Rick. O secretário fique tranquilo: a pecha de “perseguidor” em situações como esta dificilmente pegam. Repete-se: e não pegam pela falta de bom senso do prefeito.
Será?
Uma pergunta que não quer calar: o Superior Tribunal de Justiça tem expediente no sábado?

