O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição na Assembleia Legislativa, usou a tribuna da Casa nesta terça-feira, 11, para tratar sobre as atitudes do governo do Acre contra aliados, após a exoneração do esposo do prefeito de Feijó, Railson Ferreira.
“O centro da minha observação é que o governo fez dois movimentos. O primeiro deles, foi a cooptação. Para que embarcassem no seu barco ou na sua balsa. Na medida em que as pessoas vão tomando posição, o quê fez de errado um prefeito que é de um partido, do Partido Republicano, em participar de uma agenda política do seu partido que, por acaso, era um ato de filiação? Aliás, aqui nós temos três deputados que são do Partido Republicano. Mas a presença do prefeito no ato do seu partido mereceu debate público e exoneração imediato”, questionou o comunista.
Magalhães destaca que o o Estado está utilizando dos cargos de confiança para fazer um processo de cooptação, de amarração e de opressão política, que quando contrariado só tem um jeito de se vingar, que é com a exoneração.
“Acho que o erro do prefeito foi entrar na conversinha da nomeação, porque ninguém deve emprestar sua autonomia política para absolutamente ninguém, mas essas são decisões de cada um todo. Mas o fato é que isso tem muito a ver com o concluído, como o nosso debate está sendo atrasado e da semana passada, se cria carros de forma desnecessária para fazer amarração política, não para modernizar a administração, de forma inclusive legal, se exonera para fazer retaliação política. E a única coisa que não se faz é economizar, não nomeando, para ver se a gente tem folga fiscal e atende a reivindicação das categorias que todo santo dia estão a reivindicar nas galerias desta casa. O instrumento da pressão, da opressão e da adesão política é o cargo de confiança”, disse.


















