A posição no ranking indica que processos investigativos e judiciais no Acre apresentam maior taxa de desfecho em crimes letais. O índice utiliza dados do Depen/Infopen e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, refletindo não apenas sistema prisional, mas capacidade de registro e apuração. No Acre, integração entre Segurança e Polícia Civil é apontada como fator-chave.
O Acre só fica atrás do Distrito Federal no indicador. Estados do Norte tendem a apresentar maior letalidade, mas nem sempre maior encarceramento por homicídio — o resultado acreano destoa e merece investigação analítica mais profunda.
Uma nova pesquisa do Delta mostra que Gladson Cameli mantém mais da metade do eleitorado satisfeito com sua condução administrativa. A percepção pública associa gestão a obras visíveis e articulação federativa, o que consolida uma base de legitimidade -mas o STJ é uma sombra arrepiante.
Em Rio Branco, Tião Bocalom também registra avaliação majoritariamente positiva, resultado de entregas em mobilidade, pavimentação e serviços básicos. Contudo, o desafio segue no ritmo de execução e na comunicação dos impactos, algo que andou dando uma melhorada, mas segue mal das pernas.
A agenda de infraestrutura — tanto estadual quanto municipal — aparece como principal motor de aprovação. Ruas, pontes e ramais têm alto peso simbólico e prático, com forte repercussão no cotidiano das famílias.
A – digamos – “parceria” entre governo do Acre e prefeitura da capital fortalece a narrativa de gestão coordenada. Essa sinergia (que não é do vera, viu) diminui disputas institucionais e acelera a liberação de recursos para obras urbanas e rurais.
As pesquisas mostram não apenas números de aprovação, mas a consolidação de um discurso de “governo que faz”. A percepção visual do progresso — mesmo que parcial — tem mais impacto que anúncios abstratos.
Bocalom tem insistido na narrativa de “cidade que muda pela base”: ramais, ruas e drenagem. É uma abordagem eficiente para eleitorado periférico, mas que precisa ser acompanhada de políticas urbanas de médio prazo.
Se mantido o atual quadro, tanto governador quanto prefeito entram em 2026 com capital político ampliado para alianças e futuros movimentos eleitorais. Mas o teste real será a percepção do eleitor no uso cotidiano da cidade e dos serviços.
E a Mailza, como fica?
O Acre aparece em 2º lugar no indicador nacional que relaciona presos por homicídio ao total de homicídios registrados, segundo o Centro de Liderança Pública (CLP). O dado sugere capacidade de responsabilização criminal acima da média nacional.
A Secretaria de Educação definiu o calendário de matrículas da rede estadual para 2026, priorizando solicitações online em dezembro. O modelo digital tende a reduzir filas e deslocamentos, mas exige comunicação clara para evitar exclusão digital.
A confirmação para novos estudantes das redes municipal e estadual será no fim de janeiro, momento que costuma registrar maior demanda espontânea. É também quando se revelam falhas de previsão de vagas e necessidade de salas extras.
O secretário Aberson Carvalho reforçou que matrícula é a base de toda organização do ano letivo. A fala traduz uma preocupação de gestão: sem dados iniciais precisos, não há garantia de qualidade na distribuição de recursos pedagógicos.
O instrumento Lidar (lê-se “laidar”), um sensor dotado de tecnologia óptica a laser, é capaz de identificar geoglifos, mesmo quando as figuras estão protegidas pela floresta. Uma espécie de “radiografia” com visão além do alcance. O mecanismo existe há pelo menos dois anos.
O instrumento desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) coloca um bom problema aos governos: bancar a subida do instrumento é inviável ao produtor rural. Cabe aos governos elaborar projetos e fazer esse mapeamento.
As informações foram lembradas pelo professor Evandro Ferreira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), durante entrevista no agro24cast.
A equipe do Inpa fez o sobrevoo com o Lidar como parte de um estudo e constatou, com a nova sondagem, outros 11 mil geoglifos na região do Vale do Acre ao Sul do Amazonas, além dos 11 mil já conhecidos. Ou seja: os governos têm que identificar essas figuras, documentar e apresentar ao produtor. Diante dessa informação, se o produtor destruir o geoglifo, só a partir daí, poderá ter problemas. Isso é o que deveria ser feito. Mas será que vai?
E você, leitor, já tinha imaginado que essa tal de “Inteligência Artificial” seria capaz de contar o tanto de castanha que tem dentro de um ouriço e, dessa forma, prever a safra seguinte? Esses meninos são danados, leitor!
O Governo do Acre vai ter que elaborar uma política para a castanha muito afinada com o setor privado e cooperativas para que essa informação prévia não acabe prejudicando o extrativista.
Impressiona o descompromisso com que a representação do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) no Acre trata o problema das licenças aqui. Não fosse o MPA, em Brasília, divulgar a informação sobre o cancelamento de 136 licenças aqui no estado, ninguém ficaria sabendo, além dos pescadores impactados com a medida.
Rio Branco (31), Cruzeiro do Sul (29) e Sena Madureira (10) foram os municípios com o maior número de licenças para pesca canceladas. No Brasil inteiro, foram mais de 10 mil.
Alan! Alan! Você já está até nomeando gente com 11 meses de antecedência!? Homi, cuidado! É bom não abusar do eleitor acreano que já pregou muita peça em quem já tinha até comprado o terno para a posse.
Convidar Damares Alves para ser secretária de Estado oferece ao eleitor do Acre um perfil nada surpreendente. É o tempo das coisas por aqui. Duro é ter estômago para tanto.
E a “lagartixa”, leitor?! A mulher, que é um corisco com um terçado em época de campanha, foi chamada de “largatixa”. Respondeu à colega com um “se enforca!”. Parece arenga durante o recreio por causa de pedaço de saltenha, não parece?
Mas reparando bem… lagartixa até que cai como uma luva para a personagem. Fica a dica, chargista!