É unanimidade entre os partidos do campo progressista o nome do médico Thor Dantas (PSB) -foto- para o governo, na eleição do próximo ano. O PT abriu mão de indicar um nome do partido para a disputa. O médico Thor Dantas vai ser mostrado na campanha como o novo na política. Dono de um bom discurso, a sua candidatura vem num contexto de ser uma alternativa aos que não querem votar para governador em velhos caciques da política acreana. Thor teve papel destacado, como médico infectologista, no combate à Covid 19, se pautando contra os negacionistas da ciência; e que por questões políticas, queriam combater a pandemia com medicamentos ineficazes, apenas por serem defendidos pelo presidente Bolsonaro, por pura questão ideológica. Não será uma tarefa fácil para o candidato, porque o eleitorado acreano continua de forma majoritária sendo conservador. O Thor é um nome que vai engrandecer o debate político.
LÍNGUAS DIFERENTES
O presidente regional do União Brasil, deputado federal Ulysses Araújo, não fala a mesma língua política do deputado federal Eduardo Veloso (UB). Enquanto Veloso disse ao BLOG que a direção nacional iria se pronunciar avalizando sua candidatura ao Senado; Ulysses soltou uma Nota Oficial dizendo que nada está decidido e será definido em reuniões futuras. Quando falarem a mesma língua sobre a vaga do Senado, avisem.
NINGUÉM É SANTO
Com mais de quarenta anos de jornalismo político falo de cátedra e com conhecimento. Não conheci ao longo deste tempo nenhum governador que deixou adversário político em cargo de confiança. Na política, não se alimenta adversário. Quem está em cargo de confiança é porque aceitou a regra do jogo de quem está no poder. Quer apoiar o adversário, entrega o cargo. Então, demitir quem joga no time adversário, é da política, não é perseguição. O jogo é esse e sempre será assim.
NÃO TEM A CANETA
Não devo nenhum favor ao secretário da SEGOV, Luiz Calixto, por isso, comento livremente: o Calixto e nenhum secretário tem na mão a caneta que nomeia e demite ocupantes de cargos de confiança. Quem tem a caneta é quem governa. É público e notório. Atribuir demissões ao Calixto é mais cômodo que atribuir ao governador, é desvirtuar o ato, ora, pois!
SEMPRE OS DOIS LADOS
Ouço sempre os dois lados. Ouvi ontem o prefeito de Feijó, Railson Ferreira, que acusou o governo de perseguição pela demissão do seu “marido” de um cargo de confiança, pelo fato do seu comparecimento na filiação do candidato ao governo, senador Alan Rick. Debita a medida ao secretário Luiz Calixto. Falou que em dois atos do ITERACRE da entrega de títulos de terras em Feijó, foi colocado em segundo plano nas solenidades. Esclareceu que fez muito mais ramais que o governo e que este entrou com apenas 57 quilômetros com asfalto. Não quis falar sobre quem apoiará ao governo, disse apenas que para o Senado já tem seus candidatos: Márcio Bittar e Sérgio Petecão. E nada mais disse e nem lhe foi perguntado.
CALIXTO REAGE
O secretário Luiz Calixto reagiu em postagem enviada ao BLOG ao ataque do prefeito de Feijó, Railson Ferreira, de que seu “marido” foi vítima de “perseguição política,” dele e do governo, teor que transcrevo no BLOG, na íntegra: “É patético; ultrapassa os limitões da idiotice atribuir uma exoneração de cargo comissionado a ato de perseguição. Se o marido dele é tão competente, pq o prefeito não o nomeia como secretário da prefeitura? Nomear cônjuge no primeiro escalão não se configura como nepotismo”.
ARTILHARIA PESADA
O grupo do senador Alan Rick (Republicanos), que já tinha virado a sua artilharia contra o governo do Gladson; virou hoje a mira com ataques duros ao prefeito Tião Bocalom, por conta do transporte coletivo. O deputado federal Roberto Duarte está pegando pesado contra o Boca. Isso mostra que a campanha do Alan será focada em ataques ao governo e à prefeitura da capital.
FICADO PATENTE
O que se nota ao longo dos ataques ao prefeito Tião Bocalom pelos adversários, é que a sua liderança política na Câmara Municipal de Rio Branco tem sido tímida nas respostas à oposição. Quem tem feito com dureza o papel que era para ser feito pelo líder do prefeito, é o secretário Marcos Luz, que responde os ataques na mesma moeda. Mesmo sem ser vereador.
FIM DE LINHA
Com os recursos esgotados, o ex-presidente Jair Bolsonaro deverá até o final do mês passar a cumprir a sua pena de 27 anos. Vai pagar por tentar se manter no poder por um golpe que não deu certo, não aceitou o jogo democrático das urnas, ao ser derrotado. Eleição se ganha e se perde. Assim é na democracia.
PACOTE FECHADO
Não adianta mais firula, o MDB deve anunciar o mais breve possível que o partido apoiará a candidatura da vice-governadora Mailza Gomes (PP) ao governo. O pacote está fechado.
CONTAS DO GOVERNO
O governo tem na sua contabilidade política que a Mailza terá o apoio de 16 prefeitos e da maioria esmagadora de deputados estaduais. Vai para a eleição ancorada em uma tropa de choque poderosa.
SABE QUE É O JOGO
O Alan Rick (Republicanos) têm que tocar a sua campanha como vem tocando com sucesso até aqui, e deixar de lado essa história de perseguição política. A coisa é muito simples de resolver: está num cargo de confiança é quer lhe apoiar ao governo, que peça demissão e entre na campanha. O senador Alan Rick (Republicanos) militou muito tempo no jornalismo, sabe que na política o jogo sempre será o de não estar comigo está contra. Não tem porque se vitimar quando algum
admirador seu é demitido.
NÃO É UM TOSCO
O senador Alan Rick (Republicanos) não é um tosco, sabe que vai enfrentar a poderosa máquina do governo. E tem que entender que não vai se repetir o cenário quando ele foi candidato ao Senado, em que muita gente no governo com cargo de confiança apoiava a sua candidatura. Na campanha de 2026 não haverá essa tolerância. Tolerância zero.
SIMPATIA DECLARADA
O senador Sérgio Petecão (PSD) teve conversas recentes com a vice-governadora Mailza Assis (PP), mas ressaltou ontem ao BLOG, que não tem aliança fechada. “O que posso falar é que tenho simpatia por ela, mais na frente vamos ver como fica”, disse ele.
NADA MAIS NATURAL
O prefeito Tião Bocalom sendo candidato ao governo, como tudo está se inclinando nesta direção, não terá problema de deixar a prefeitura. O seu vice-prefeito Alysson Bestene é de cumprir palavra e entrará na sua campanha. Nada mais natural do que essa candidatura do Bocalom a governador venha a acontecer.
COMENDO PELAS BEIRADAS
É grande o número de prefeitos que estão prometendo apoiar a candidatura à reeleição do senador Sérgio Petecão (PSD). O mais recente a anunciar o apoio foi o prefeito de Feijó, Railson Ferreira. O Petecão está comendo o mingau quente pelas beiradas.
JOGO PESADO
Quem vai jogar pesado para eleger o filho Paulo Eduardo a deputado estadual, é a prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes. A campanha será comandada pelo tio e ex-prefeito James Gomes, que sabe mexer o doce numa eleição. Será candidato pelo Republicanos.
FRASE MARCANTE
“Para fazer inimigos, fale; para fazer amigos, ouça”. Ditado norte-americano.