Após as declarações do prefeito de Feijó, Railson Correia (Republicanos), que classificou como “ato de perseguição política” a exoneração de seu marido, Willian Barbosa Bezerra, do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), o secretário de Governo, Luiz Calixto, rebateu na tarde desta segunda-feira, 10, as acusações e afirmou que a medida não tem qualquer relação com retaliação.
Em entrevista ao ac24horas, Calixto disse que o prefeito mantém uma postura política “dúbia” e que precisa “ter lado e palavra” nas suas posições públicas e políticas.
Prefeito de Feijó participa de filiação de Alan Rick e esposo é exonerado de cargo do governo
Prefeito de Feijó diz que exoneração de seu marido foi “perseguição política”
“O prefeito Railson precisa aprender na política que é preciso ter lado e ter palavra, né. Sexta-feira, ele, em Feijó, declarou apoio à Mailza Assis. Isso no ato público, lá no ginásio, onde se realizava o evento Juntos Pelo Acre e a distribuição de títulos. Ocorre que essa posição dúbia dele custa muito caro para ele mesmo. Vou passar as fotos dele no evento. Agora, querendo se colocar na posição de vítima, isso não prospera. A mudança do esposo dele continuo afirmando como uma questão administrativa. Se ele quiser levar pro outro lado, que leve”, afirmou o secretário.
Calixto também respondeu às críticas do prefeito, que o chamou de “extremamente perseguidor”, e negou qualquer tipo de retaliação pessoal. “É uma narrativa dele. Quem me conhece sabe que eu sou de diálogo, inclusive com ele, para articular as parcerias do governo com ele. Não é narrativa, isso é vitimismo. É tentando se colocar na posição de coitadinho”, disse.
O secretário reforçou que mantém postura firme e coerente na política e ironizou o comportamento do prefeito. “Eu tenho posição, eu tenho um lado. Eu não sou biruta de aeroporto que vive de um lado pro outro, tá? Se de manhã ele promete apoio pra Mailza e de noite pro Alan, aí ele precisa se afirmar, ele precisa ter posição”, concluiu Calixto.
