O presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP), afirmou neste sábado (8) que espera uma definição “o mais breve possível” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o apoio à eventual candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência da República em 2026.
A declaração foi dada durante coletiva de imprensa no Aeroporto Internacional Plácido de Castro, em Rio Branco, onde Pereira desembarcou acompanhado de lideranças nacionais da legenda, entre elas a senadora Damares Alves (Republicanos/DF) e a ex-ministra Cristiane Britto. A comitiva cumpre agenda no Acre para participar da cerimônia de filiação do senador Alan Rick ao Republicanos.
“Uma coisa que eu queria deixar claro é que a liderança do presidente Bolsonaro é fundamental, e a gente espera que ele, no seu tempo, mas o quanto antes possível, decida o que ele vai fazer, qual será o apoio dele para o ano que vem”, disse Pereira.
O dirigente reiterou que Tarcísio de Freitas é, hoje, o nome mais forte do campo da direita para disputar o Palácio do Planalto, segundo levantamentos internos da sigla. “Não tenho dúvidas, por pesquisas internas e externas, que o Tarcísio é o melhor nome do campo da centro-direita, da direita, para enfrentar o atual governo”, afirmou.
Pereira destacou ainda que a decisão sobre a candidatura de Tarcísio precisa ser “coletiva”, envolvendo lideranças e partidos aliados. “Essa decisão não é do Tarcísio sozinho, nem pode ser do Bolsonaro sozinho, nem do presidente de um partido A ou B. Tem que ser construída. Nós estamos construindo”, reforçou.
Questionado sobre especulações de que Tarcísio poderia mudar de legenda, o presidente do Republicanos negou qualquer movimentação nesse sentido. “O Tarcísio tem dito para mim e para outras pessoas que será candidato a presidente no Republicanos”, assegurou.
Marcos Pereira também ressaltou que uma candidatura presidencial de Tarcísio tende a fortalecer o partido em estados de perfil conservador, como o Acre. “É óbvio que uma candidatura majoritária à Presidência ajuda num estado conservador. Quem vota 10 em São Paulo, vota 10 no Acre, vota 10 nacionalmente. Isso ajuda muito”, declarou, referindo-se ao número de urna do Republicanos.
Por fim, o dirigente disse acreditar que a definição de Bolsonaro será decisiva para consolidar a aliança do campo conservador. “A gente precisa aguardar o tempo do presidente Bolsonaro, dada a situação que ele está no momento, e esperar que ele decida. Aqueles que têm interlocução com ele têm tentado colocar para que essa decisão venha o quanto antes”, concluiu.


















