Tricas & Futricas

Parece brincadeira

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Da Redação

Ninguém mais entende o velho mantra da gestão: “é só não roubar que o dinheiro dá”. O problema é que, aparentemente, ele não tem funcionado nem para garantir um transporte digno em Rio Branco. A insatisfação da população com os serviços da empresa Ricco é visível, basta andar em qualquer parada.


Que papelão!

Enquanto isso, o vice-prefeito, Alysson Bestene, anuncia, com um sorriso no rosto, que a empresa colocou “novos ônibus” para circular na capital. Uma declaração que soa como um “tapa na cara” de quem depende diariamente do transporte público, enfrentando atrasos, veículos sucateados e paradas sem estrutura. Se isso é o “novo”, fica a dúvida: o que seria o velho?


Insegurança no centro

Comerciantes da região da Praça dos Tocos voltaram a relatar casos de roubo e furtos frequentes, reforçando o sentimento de insegurança no centro de Rio Branco. A cobrança recai novamente sobre o prefeito Tião Bocalom, que, segundo interlocutores, resiste à ideia de criar uma Guarda Municipal. A medida, defendida por parte dos vereadores, poderia garantir maior presença de agentes nas praças e espaços públicos, funcionando como um importante instrumento de prevenção e inibição da criminalidade.


Mudou o discurso

O vereador Neném Almeida (Podemos) recuou da declaração feita no início do ano, quando afirmou que não seria candidato em 2026. Em pronunciamento recente na Câmara, o parlamentar confirmou que deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Acre. A decisão teria causado desconforto em aliados, especialmente no vereador Eber Machado (MDB), que contava com o apoio de Neném em sua tentativa de retornar à Aleac.


Eleição diferente

O jogo eleitoral na Universidade Federal do Acre para eleição da nova reitoria, que acontece em 2026, começou. Dizem as más línguas que quanto menor a produção acadêmica do docente, maior é o empenho no jogo de interesses.


E agora?

A fonte luminosa do Bocalom instalada na Praça da Revolução, depois de tanto quebrar e de tanto se ajeitar, foi completamente reformada e está nos trinques. Mesmo assim, o local ainda está isolado com trambolhos que limitam o trânsito de pedestres, aguardando o momento faraônico do acender das luzes natalinas, para que seja reinaugurada com pompa. Agora alguém me diga: que interesse público há nessa espera, se a obra já está pronta?


Muita expectativa

Nada no panorama das alianças políticas no Acre deve avançar, retroceder ou mudar até o dia 19 de novembro. O motivo? A quem importa saber, já sabe.


Jogaram a toalha

Dois acontecimentos confirmam que as autoridades municipais e estaduais jogaram a toalha na questão da segurança pública do Centro de Rio Branco: o quinto roubo a um quiosque na Praça dos Tocos e o atraso da decoração natalina na Praça da Revolução.


Jogaram a tolha II

Tanto Gaia quanto Bino não têm a mínima ideia do que fazer com o Centro da capital acreana -mas deveriam. Preferiram esmorecer e deixar a bandidagem, muitas vezes travestida de vândalo, tomar conta da área central.


Tudo escuro

Juntam-se a eles políticos de ideias enviesadas, como João Marcos Luz, que tem uma vassoura na mão e vai empurrando para debaixo do tapete aquilo que considera ruim para o Centro de Rio Branco, como a questão dos moradores de rua e a população do Papoco. Política de assistência social e segurança pública? Necas…


Transparência

O Progestão finalmente chegou ao plenário da Aleac: dez anos depois de o Acre aderir ao pacto, os deputados veem o primeiro relatório consolidado. A demora revela a dificuldade histórica do estado em comunicar políticas de recursos hídricos.


Prestação

A apresentação destacou monitoramento da água, capacitações e revisão de planos estaduais. Mas chamou atenção que o debate público sobre água — um dos maiores patrimônios do Acre — segue lateralizado frente a temas de menor impacto estratégico.


Desafio

Mesmo localizado em área de abundância hídrica, o Acre enfrenta problemas estruturais: infraestrutura limitada, eventos climáticos extremos e pouca participação social na gestão. A suposta “terra da água” ainda não resolveu como cuidar dela.


Visibilidade

A Sema e o Imac insistiram na importância de tornar públicas as ações de gestão hídrica. O gesto é político: aproximar Legislativo, sociedade e técnicos pode fortalecer decisões e evitar que o tema siga restrito a gabinetes.


Ocorrência

A morte de Antoniel Pereira Feitosa, 32 anos, em cela individual no Presídio de Senador Guiomard, reabre questionamentos sobre vigilância e protocolos internos. Sem laudo, o caso já mobiliza apuração e acompanhamento externo.


Assistência

O Iapen ativou o atendimento social à família, ação necessária, mas insuficiente diante do impacto de uma morte sob custódia estatal.


Debate

O caso deve fortalecer discussões sobre prevenção de ocorrências, saúde mental e condições de encarceramento. Sem revisão de práticas, novas notas oficiais substituirão respostas efetivas — repetindo o ciclo institucional de reação tardia.


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