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Boa Conversa: impasse de Gladson no STJ pode favorecer nome de Nicolau ao Senado

Foto: Whidy Melo/ac24horas
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O programa Boa Conversa, exibido pelo ac24horas, nesta sexta-feira, 07, abordou diversos assuntos que causaram polêmica nesta semana na política acreana. A exibição desta sexta contou com comentários de Crica, Astério Moreira e Marcos Venícios.


A nomeação feita pelo governador Gladson Cameli da esposa de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para o cargo de secretária-adjunta de Turismo provocou desconforto e uma briga pública entre os conselheiros Cristóvão Messias e Naluh Gouveia foi o primeiro assunto abordado no programa.

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“Ficou muito mais feio porque o cargo foi dado a mulher do conselheiro Cristóvão que vem a ser primo do governador, não acredito que seja nada negociado, mas ficou feio por conta disso. Não se discute se a Núbia é competente ou não, mas sim o fato da criação de um cargo que não é prioritário. Agora essa briga entre a Naluh e o Cristóvão, é briga de cachorro grande, o TCE sabe um pouco do marasmo que se encontrava. Eu não acredito que houve negociação para segurar as contas do governador, embora o próximo conselheiro a relatar as contas do Gladson seja o Cristóvão”, pontuou Crica.


Foto: Whidy Melo/ac24horas

“Essa questão de família é muito difícil para um governante, não tô dizendo que o Cristóvão fez pressão. Agora, se a gente for olhar com cautela o que se ver no Brasil e no Acre, é que as pessoas que estão em instituições públicas ou poderes, estão com os seus familiares instalados no Executivo, que é a casa da mãe, é deputado, são muitos de outros poderes”, afirmou Astério Moreira.


Crica pontuou o cenário em torno do prefeito Tião Bocalom, que ainda é uma incógnita dentro do grupo governista. Segundo ele, o gestor é a “grande interrogação” da disputa eleitoral de 2026: mantém força na base rural, mas enfrenta desgaste na capital.


“Eu acho que ele é candidato a governador e isso foi reforçado pelo Bittar ao dizer que não tinha como conter a vontade do Bocalom em disputar o Governo. O Marcio já admite a candidatura de Bocalom ao Governo do Estado”, pontuou Crica.


Foto: Whidy Melo/ac24horas

“Os bolsonaristas terão candidato a governador que é Bocalom. Eu não vejo outra alternativa a partir da fala do Marcio que disse que não tem como impedir a candidatura de Bocalom, não tem como. Só depende dele. O Marcio aposta no palanque com Bocalom porque ele tem voto”, afirmou Astério Moreira.


O programa também abordou a questão do senador Alan Rick que vai oficializar sua filiação ao Republicanos neste sábado, 08, em um ato político que contará com lideranças nacionais do partido.


“O primeiro passo do Alan é a filiação do Republicanos, ele andou namorando o MDB, mas ficou com o temor da sigla indicar o vice o Lula. Ele vai ter que colocar muita gente e é difícil, mas vamos ver a força de mobilização dele. Ele é um candidato perigoso, ele tá com o nome consolidado e tá se mexendo bem, não é um candidato para ser subestimado. Agora, se ele vai manter essa frente, eu não sei, mas até aqui está mantendo”, afirmou Crica.


“O Senado é voto majoritário, os dois mais votados estão eleitos, com seis candidatos vai ter gente eleita com 25% dos votos e na faixa dele, o Jorge tá disputando sozinho. Em 2018, ele teve que disputar com o Ney e o Minoru, agora o jogo é outro. Como o voto não é vinculado, não tem como admitir que ele não é um candidato forte”, pontuou Astério Moreira.


A situação envolvendo o governo federal em remanejar R$ 45 milhões antes destinados à BR-364 no Acre para obras em outro estado. O tema gerou debate entre os comentaristas, que questionam a inércia da bancada acreana. “Eu posso tá equivocado, o Dnit, parece um órgão cansado. É um órgão que se tornou muito burocrático”, pontuou Astério Moreira.


Foto: Whidy Melo/ac24horas

O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Joabe Lira, anunciou um orçamento de R$ 63 milhões para 2026, um aumento de mais de R$ 3 milhões em relação ao pleito anterior. “O fato é que tá todo mundo insatisfeito, o Joabe, afirmou que a Prefeitura não pode mais repassar porque existe o teto constitucional e eu vejo passividade do Joabe em relação a isso”, pontuou Marcos Venicios.


“O Joabe Lira é um presidente que não conseguiu dar certo, deu certo como secretário, só que como presidente perdeu força interna, colegas pediram a renúncia e ele mesmo quando fala que o dinheiro não vai cobrir e esse desgaste vai aumentar. Ele está completamente perdido e sem recursos”, afirmou Crica.


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