Quando um Estado permite que uma organização criminosa se fortaleça o que haveremos de esperar?
Primeiro surgiu o CV-Comando Vermelho, no Estado do Rio de Janeiro e o segundo, o PCC-Primeiro Comando da Capital, no Estado de São Paulo. Como o mal não foi combatido em sua origem, ou seja, cortado pela raiz, além de se fortalecerem, as organizações criminosas espraiaram-se e já se fazem presente em todas as unidades da nossa federação.
Quem imaginava que o nosso Estado viria estabelecer uma organização criminosa, “Made in Acre’ no caso, “a Bonde dos 13”? Resultado: em sendo o crime altamente contagioso, no mapa nacional que identificam as tais organizações, o nosso Acre já se faz presente.
O que acabou de acontecer no Estado do Rio de Janeiro e sob o patrocínio do CV deveria se prestar como exemplo ampliado da nossa insegurança pública, mas não o primeiro, e sim, sequenciando diversos outros casos, e em dependendo do passar dos tempos e do que venha ser feito, outras carnificinas humanas voltarão a acontecer.
Em tendo se nacionalizado, ainda que louvemos as ações de determinados governadores, diga-se de passagem, de pouquíssimos, a exemplo do que vem fazendo o governador, Ronaldo Caiado, do Estado de Goiás e o mesmo não tem acontecido em todas as demais unidades de nossa federação, e neste particular, citamos os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, as duas mais importantes unidades de nossa federação.
No nosso país, em primeiríssimo lugar, determinados crimes só são investigados após serem várias vezes repetidas, e sem sequer as nossas instituições os prevejam, o resultado não poderia outro.
O combate as nossas organizações criminosas exigem que os nossos três poderes, legalmente instituídos, estejam suficientemente organizados e prontos e preparados para enfrentá-las. Do contrário, o que acabou acontecendo no Estado do Rio de Janeiro, na nossa escalada criminosa, poderá se transformar na penúltima carnificina humana e não a última.
A responsabilidade e os poderes dos integrantes do trio: presidente da República, governadores e prefeitos complementares e nunca isoladamente, até porque, alguns deles têm características próprias, e quando atinge nível nacional, a participação do governo federal torna-se absolutamente indispensável.
Outros crimes, entre eles, àqueles que mais incomodam as nossas populações os seus enfrentamentos, praticamente, são de responsabilidade das polícias cíveis e militares comandadas pelos nossos governadores e em relação aos prefeitos, pouco podem fazer.









