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Somente ele

Por
Narciso Mendes

A candidatura Tião Bocalon à governador, nas eleições de 2.026 dependerá somente dele.


Quem especula qual será a decisão do prefeito Tião Bocalon sobre sua possível candidatura, nas próximas eleições, apenas o faz a título de especulação, mas sem o mínimo de certeza, afinal de contas, ao longo de toda a sua vida política ele nunca se deixou levar pelas opiniões de terceiros, nem mesmos daqueles que se arvoram como seus conselheiros.


Se este estilo já lhes trouxera alguns prejuízos, muitas das vezes, veio favorecê-lo, e a provar que sim, na sua caminhada, ora desponta como uma das mais importantes figuras do nosso mundo político.


Caso a sua candidatura ao governo do nosso Estado venha se confirmar, esta não será a primeira vez que buscara, e para tanto lembremos que quando buscava a sua reeleição o então governador Tião Viana só veio derrotá-lo por um percentual inferior a 1% dos votos.


Eu, particularmente, não me surpreenderei caso ele decida se afastar da condição de prefeito da nossa capital, como condição “sine qua non” para poder se candidatar ao governo do nosso Estado, e de igual forma, caso decida, politicamente, manter-se onde comodamente se encontra.


De uma coisa tenhamos a absoluta certeza: eleitoralmente, e em relação a sua potencial candidatura ao governo do nosso Acre, todos os dias, horas e minutos, ou mais precisamente, todos os instantes, ele vem medindo e pesando as suas chances de vitória, afinal de contas, ele terá que enfrentar dois adversários, do tipo peso-pesado: a atual vice-governador e futura governadora, Mailsa Assis, esta concorrendo a sua própria reeleição e o senador Alan Rick, cuja candidatura, segundo às pesquisas, sempre o trás no 1º lugar.


Ao longe e a perto, como o ano de 2026 será tomado, tanto a nível federal quando aos níveis estaduais, pelas disputas eleitorais que se avizinham, só espero que o trio acima referido, não nos conduzam à radicalização que se estabeleceu no nosso país, a exemplo da odiosa, diria até, ante-democrática, polarização: lulista/bolsonarista.


Neste particular, nos seus oito a frente do governo do nosso Acre, o governador Gladson Cameli soube se comportar de forma razoavelmente democrática, já que usou o poder da força, mas sim e sempre, a força do poder, como instrumento para as suas ações de natureza política/administrativa.


Voltando a provável ou a improvável candidatura do prefeito Tião Bocalon ao governo nas eleições de 2026: ele só terá como conselheiro o seu próprio travesseiro, e nem mesmo os nossos mais experimentados jornalistas, políticos e blogueiros serão capazes de influenciá-lo na sua tomada de decisão.


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Narciso Mendes