Três criminosos armados invadiram um supermercado localizado no bairro Ivete Vargas, em Rio Branco, na noite dessa terça-feira (28), e roubaram cerca de R$ 4 mil em dinheiro e celulares de funcionários e clientes.
De acordo com informações da Polícia Militar, o trio entrou no estabelecimento por volta das 21h, fingindo ser clientes. Minutos depois, eles anunciaram o assalto, rendendo as pessoas presentes e levando o dinheiro dos caixas e dois celulares. A ação durou cerca de três minutos. Após o crime, os suspeitos fugiram em um veículo de aplicativo modelo Hyundai HB20, de cor branca.
Imagens das câmeras de segurança registraram toda a ação. Durante as diligências, policiais receberam denúncia anônima apontando que outras duas pessoas também teriam participado do crime, auxiliando no planejamento e na fuga: Valéria de Jesus da Silva Ribeiro, de 23 anos e José Wellyngton Carneiro Ponciano, de 24 anos. José Wellyngton teria sido o responsável por planejar o roubo e fornecer as armas utilizadas.
A denúncia ainda indicou o local onde os suspeitos esconderam as roupas usadas no crime — um terreno baldio na Rua Governador Álvaro Maia, bairro Castelo Branco. No local, os policiais encontraram uma mochila contendo cinco peças de roupa e uma capa de celular roxa, reconhecida por uma das vítimas como pertencente a um dos aparelhos roubados.
As buscas continuaram e, ao entrar em um beco na Travessa Érico Veríssimo, no bairro Preventório, a guarnição localizou Valéria e José Wellyngton. Eles tentaram fugir, mas foram detidos. Segundo a polícia, José admitiu ter estado no local onde a mochila foi deixada, mas negou participação no assalto. Valéria afirmou ter recebido R$ 40 para “fazer um corre”, dizendo acreditar que a mochila continha objetos roubados.
Os dois foram presos e levados à Delegacia de Flagrantes (DEFLA). Com Valéria foram apreendidos R$ 80 e com José, R$ 40 — valores possivelmente oriundos do roubo. Durante a tentativa de fuga, José sofreu escoriações na perna esquerda.
Na delegacia, José ironizou a equipe policial, dizendo que seria solto rapidamente após a audiência de custódia. Toda a ocorrência foi registrada em vídeo nas câmeras internas da unidade.
As imagens e demais provas foram entregues à Polícia Civil, que dará continuidade às investigações.