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Expansão

Os irmãos Batista gostaram das Terras de Galvez e, segundo a imprensa nacional, eles voltam com a compra das três termelétricas da Rovema através da Âmbar Energia. A empresa agora amplia sua presença nacional e estreia no Acre, onde as usinas representam cerca de 20% do fornecimento elétrico. A entrada da empresa do grupo J&F reforça o interesse do setor privado na matriz energética amazônica.


Integração

Com o lote que amplia a transmissão entre Mato Grosso e Rondônia, o Acre deve se beneficiar da maior estabilidade energética, reduzindo a dependência de fontes térmicas e o risco de apagões em períodos de estiagem.


A vaca e o Boi

Ao ver os últimos movimentos na política e na economia acreana, me fez lembrar aquela musiquinha de ninar que diz que “a vaca malhada fugiu com o boi”. Não à toa nesta última semana, muitas personalidades fizeram parada em Rio Branco, para na sequência seguir para Cruzeiro do Sul. É uma notícia boa, mas preocupante. A falta de capital do empresariado acreano acaba deixando escapar grandes empreendimentos no Estado, como foi o caso da licitação de Cruzeiro do Sul.



Sustentabilidade

O destaque do Acre no livro da Capes mostra que o estado começa a figurar no mapa nacional da pesquisa ambiental aplicada à Amazônia, conectando ciência local a agendas globais como a COP 30.


Ciência

O projeto sobre a floresta no Acre, desenvolvido pela Universidade Federal de Campina Grande, reforça a cooperação inter-regional na Amazônia Legal e evidencia a importância da modelagem de dados ambientais na formulação de políticas públicas.


Educação

O livro lançado pela Capes no dia 21 evidencia o avanço da pós-graduação como vetor de transformação social. A integração entre universidades do Norte e Nordeste simboliza a descentralização do conhecimento científico.


ODS

Ao envolver mais de 1.100 projetos, a iniciativa da Capes confirma que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ganharam capilaridade acadêmica, mas ainda carecem de aplicação prática no planejamento das gestões estaduais.


Saúde

A criação da Escola de Saúde Pública do Acre marca avanço institucional inédito desde a pandemia. O decreto de Gladson Cameli reposiciona o estado como referência regional em capacitação de profissionais do SUS.


Formação

A nova Escola de Saúde atuará como polo técnico e científico, integrando ensino, pesquisa e extensão — um passo estratégico para reduzir a evasão de profissionais de saúde e fortalecer a atenção primária.


Política

O cancelamento da sessão solene dos 60 anos do Progressistas expôs a sensibilidade política do governo em meio a um episódio trágico, mas o almoço no Afa Jardim manteve o tom celebrativo interno.


Problemas diários

Os ônibus da empresa Ricco Transporte parecem estar inovando quando o assunto é problema diário. Além das frequentes falhas mecânicas, agora, com a chegada das chuvas, muitos veículos precisam interromper a circulação por não possuírem janelas que possam ser fechadas. Um verdadeiro retrato das dificuldades enfrentadas na gestão do transporte público da administração Bocalom.



Desenvolvimento

Os diferentes temas dos últimos dias — da energia à saúde e à ciência — mostram um Acre em movimento, combinando modernização institucional com inserção nacional, ainda que sob limitações estruturais históricas.


Telessaúde

O Acre ampliou em 404% a cobertura do Telessaúde, passando de 7 para 18 municípios desde 2021. Com mais de 35 mil consultas realizadas, o programa é referência em inclusão digital e acesso a especialistas no SUS.


Conectividade

Feijó, Xapuri e Marechal Thaumaturgo lideram o uso do Telessaúde, com até 17 atendimentos por mil habitantes, demonstrando o impacto da telemedicina nas regiões isoladas do Acre.


Cem por cento

A meta para 2026 é universalizar o acesso digital à saúde no Acre, garantindo 100% dos municípios integrados à plataforma. O projeto é visto como política permanente do Estado.


Eficiência

Com a implantação do Telessaúde, a fila por consultas especializadas caiu mais de 60%, segundo a Sesacre, reduzindo deslocamentos e tempo de espera que antes chegavam a seis meses.


Cautelosos

Após a nota da Energisa negando que a Prefeitura mantinha um “gato” de energia na madeireira onde estão sendo construídos os protótipos do projeto 1.001 Dignidades, os vereadores do MDB ficaram sem chão. Mesmo assim, realizaram novas ações de fiscalização — desta vez, aparentemente, mais cautelosos e atentos para apurar os fatos antes de divulgar qualquer informação.


Acaba não, mundão!

Dizem que Roma não foi construída em um dia, e as 1001 casas de Bocalom também não serão. Três anos depois da promessa, só dois protótipos resistem ao tempo, firmes como monumentos à paciência do povo. Mantido o ritmo, a obra termina em 3524, quando o prefeito terá 1.571 anos e estará no 375º mandato. Quem sabe até lá ele inaugure o primeiro condomínio interplanetário de Rio Branco.



Mentes azuis

A iniciativa do Fundo de Amparo à Pesquisa do Acre de interferir na política de assistência às famílias atípicas é louvável. Há investimentos em pesquisas; as mães acabam sendo pesquisadoras-assistentes ao coletar dados e recebem uma ajuda por isto. Isso tudo é bom. O diabo é que, sem o funcionamento real da rede de acolhimento dos municípios, de nada adianta.


Nada

Exceção de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, os outros municípios não oferecem concretude às famílias atípicas que têm crianças com o Transtorno do Espectro Autista. Com o “nada”, a Prefeitura de Rio Branco é a que mais contribui nessa área.


AABB

O Igarapé Batista já deu uma resposta clara. A obra do Viaduto da AABB reforça o que sempre acontece por aqui: entre preservar nascentes, igarapés, rios ou executar uma obra, ninguém tem dúvidas sobre o que fazer. Uma hora a fatura chega. A chuva de segunda-feira mostrou a primeira página da fatura do Batista para a cidade de Rio Branco.


Revelador

O inverno amazônico revela muito da qualidade da gestão pública do Acre.


Selo Verde

O lançamento do Selo Verde Acre foi muito bem-organizado e representado. Estavam todos lá: produtores agrícolas, gestores públicos, pecuaristas. Nas redes sociais, a repercussão foi incompreendida pelos personagens de sempre, com os argumentos de boteco de sempre.


Rastreabilidade

O Selo Verde Acre é amplo. Não tem apenas um foco de ação. Transita do diagnóstico socioambiental das propriedades rurais à rastreabilidade no comércio pecuário, passando por oferecer informações importantes na regularização fundiária. O Selo Verde Acre é um termômetro. Não se pode responsabilizar o termômetro pela febre.


Blábláblá

Que o mais grave problema do setor produtivo do Acre é a questão da falta de uma política para efetivar a regularização fundiária, todos sabemos. O problema é que não adianta criticar as ferramentas que buscam qualificar a agenda ambiental.


Consciência

O pecuarista e o agricultor precisam entender que, caso não observem e obedeçam às regras ambientais, eles não terão para quem vender. O concorrido mercado internacional não precisa de muita coisa para embargar rivais.


Prejuízo

Se o pecuarista acreano quiser primeiro resolver o problema da regularização fundiária para só depois se preparar para a rastreabilidade, vai ter muito prejuízos, para não dizer que vai falir. Em comércio e ambiente de negócios, não cabe negacionismos.


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