Enquanto aguardo em quem vou votar nas eleições de 2026, continuo avaliando todos os pré-candidatos.
Como, muito conscientemente, não aderi ao bolsonarista e nem ao lulista, em relação à próxima disputa pela nossa presidência, enquanto eleitor ainda não me define, mas se dependesse de mim, e o preço a pagar para a nossa pacificação política, ou mais precisamente, para o lulismo e bolsonarismo chegar ao fim, preferia que nenhum dos dois, nem Lula e nem Bolsonaro, fosse candidato nas eleições de 2026.
Se da candidatura Jair Bolsonaro já nos livramos, da candidatura Lula não, até porque, se em pessoa ele esteja ausente, o bolsonarismo continua presente, até porque, para todos os presidenciáveis da nossa chamada direita, sem dispor do capital eleitoral do próprio Jair Bolsonaro, nenhum deles conseguirá se eleger, embora no verso da mesma moeda, reconheçam os prejuízos que o bolsonarismo lhes acarretará.
Mas como o próprio Jair Bolsonaro continua de bico fechado, ou seja, sem definir o presidenciável de sua preferência, na medida em que o tempo vem passando, as controvérsias entre os defensores das diversas pré-candidaturas oposicionistas já estão se chocando, e a exemplificar, a defesa que o presidente do PP, senador Ciro Nogueira vem fazendo das candidaturas Tarcísio de Freitas e de Ratinho Junior, e a consequente resposta dada pelo presidenciável, Ronaldo Caiado.
Pior ainda, lá dos EUA, onde se encontra, como fugitivo ou refugiado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, pelo que já fez contra os superiores interesses do nosso país, só tem contribuído com o aumento da popularidade do presidente Lula e, cada dentro, o seu irmão, Carlos Bolsonaro, já cunhou os presidenciáveis oposicionistas de ratos.
Se para os familiares do ex-presidente Jair Bolsonaro, seus legítimos herdeiros são eles próprios e jamais irão abrir mãos da sua herança, o próprio Eduardo Bolsonaro, por considerar que a disputa eleitoral de 2026 já se tornou uma causa residente, priorizará a disputa de 2030.
Concordo em gênero, número e grau com a previsão feita pelo senador Ciro Nogueira, qual seja: que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, entre todos os presidenciáveis oposicionistas, vem ser àquele com mais musculatura eleitoral para enfrentar o presidente Lula. Porém, para se candidatar à presidência, ele terá que se afastar do governo de são Paulo, e antes, enquanto cria receber o apoio do seu criador.
Ao ter chagado ao governo do maior e mais importante Estado do nosso país, para quem, no máximo pretendia ser senador pelo Estado de Goiás nas eleições de 2022, e como a sua reeleição parece provável, entre o quase certo e o bastante improvável, Tarcísio de Freitas terá que decidir a que será candidato.