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Dira Paes constrói sobrevivente em Três Graças: ‘Está num momento limítrofe’

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Lígia (Dira Paes) surge em Três Graças como uma mulher que representa milhões: a matriarca batalhadora que enfrentou sozinha a criação da filha Gerluce (Sophie Charlotte) após ser abandonada por Joaquim (Marcos Palmeira), seu grande amor do passado. A atriz mergulha fundo no papel e revela que sua personagem vive um momento muito delicado por causa dos problemas de saúde que tem.


“A Lígia está num momento tão limítrofe, alguém que já foi tão potente quanto a filha, e agora se vê num sentimento tão contrário, que é o de se sentir inútil”, diz a atriz ao Notícias da TV.


Na trama, Lígia sofre de uma doença pulmonar que a obrigou a deixar o trabalho como cuidadora de Josefa (Arlete Salles). Mesmo fragilizada, ela segue como o suporte emocional da família.


A atriz valoriza a rede feminina de apoio entre avó, mãe e neta como centro da novela. “Só é possível sobreviver num ambiente de tantas faltas como elas vivem com suporte, sororidade e amizade. É uma troca que também é emocional, é suporte psicológico.”


História mal resolvida


Sobre a relação com Joaquim, Dira diz se tratar também de uma história muito real. “Ele é uma referência do sonho que acabou. Aquele amor que faz com que você esqueça de se prevenir. É uma relação que não foi resolvida. E sabe quando as coisas perdem o bonde? É isso.”


Mesmo com mágoas antigas, Três Graças terá em breve sequências de resgate emocional entre os dois. “A gente tem uma cena muito bonita sobre o passado. Essa relação merece ser resgatada, até para a Lígia se libertar dela.”


Dira conclui dizendo que sua missão com Lígia é a de representar muitas mulheres reais: “Espero trazer essas reflexões e essa insistência de querer que as coisas deem certo”. A personagem é tratada pela atriz como uma força silenciosa, que traz resistência diante da vulnerabilidade.


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