As despesas correntes do Acre, ou seja, os gastos com manutenção e despesas dos serviços públicos, aumentaram 9% no 4º bimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco dos Estados + DF, divulgado nesta terça-feira (21) pela Secretaria do Tesouro Nacional.
O levantamento considera as receitas e despesas correntes realizadas e liquidadas nos meses de setembro e outubro deste ano.
De acordo com o relatório, o estado registrou receita corrente total de R$ 7,99 bilhões, contra R$ 7,22 bilhões no mesmo bimestre de 2024, o que representa um crescimento de 11% nas receitas. Já as despesas correntes somaram R$ 6,53 bilhões, ante R$ 5,99 bilhões no ano anterior, o que indica avanço de 9% no período.
Ainda conforme o levantamento, o Acre apresentou resultado orçamentário positivo de R$ 1,05 bilhão, equivalente a 14% da Receita Corrente Líquida (RCL), percentual idêntico ao registrado em 2024.
O relatório mostra ainda que o estado conseguiu reduzir sua Dívida Consolidada em 9% em relação a dezembro de 2024.
Por outro lado, o Acre está entre os Estados que pagaram os menores percentuais de Restos a Pagar (RAP) até o 4º bimestre de 2025 em relação ao total de RAP inscritos até 31 de dezembro de 2024, somente 43%, ficando a frente apenas do Amapá (22%).
Segundo o Ministério da Fazenda, um baixo percentual de RAP pago ao longo do ano é um indicativo de dificuldade em honrar despesas antigas. Ainda de acordo com o levantamento, o Acre manteve 3% de despesas liquidadas e não pagas.
Os dados fazem parte do Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco (RREO em Foco), publicado bimestralmente pelo Tesouro Nacional, e que reúne indicadores fiscais dos estados e do Distrito Federal com base nas informações enviadas pelos próprios entes federativos.