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Desembargadores mantém prisão de professora por estelionato

Por
Antônio Malvadeza

A professora Elidiana de Castro Gomes, condenada no ano passado a mais de 11 anos de prisão por crimes de estelionato e furtos, teve a prisão preventiva mantida pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).


Elidiana reincidiu recentemente nos mesmos crimes ao se apropriar de cartões bancários de dois internos do Lar dos Vicentinos, em Rio Branco, onde cumpria parte da pena prestando serviços comunitários. Com os cartões, realizou empréstimos e transferências não autorizadas. Um pedido de Habeas Corpus apresentado pela defesa foi negado.


No dia 9 de outubro, investigadores da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Rio Branco prenderam a professora pelos crimes cometidos contra os idosos do Lar dos Vicentinos. Além de perder o benefício da prisão provisória, ela foi indiciada por mais quatro delitos. Durante a audiência de custódia, o juiz da Vara das Garantias confirmou a prisão preventiva.


A defesa havia solicitado Habeas Corpus humanitário, pleiteando prisão domiciliar. A desembargadora Denise Castelo Bonfim, relatora do processo, votou pela denegação da ordem, mas determinou que o pedido fosse encaminhado à Vara de Execuções Penais. Os demais desembargadores seguiram o voto da relatora, mantendo a prisão preventiva de Elidiana Gomes.


No ano passado, a professora já havia sido presa por furtar 20 pessoas e praticar estelionato contra um vizinho de 79 anos, sendo condenada a mais de 11 anos de reclusão. O cumprimento de parte da pena incluía a prestação de serviços no Lar dos Vicentinos, onde, segundo a investigação, voltou a cometer crimes semelhantes, resultando em sua nova prisão.


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Antônio Malvadeza