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Bocalom anuncia 1.805 novas moradias com o Minha Casa, Minha Vida e 1.001 Dignidades

FOTO: WHIDY MELO/ac24horas
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Durante visita técnica às obras do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), na manhã desta terça-feira, 21, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), anunciou que a capital acreana atingirá a marca de 1.805 novas moradias entre unidades contratadas, previstas e construídas por meio de parcerias entre o município, o governo federal e a iniciativa privada.


O evento contou com a presença de equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), que acompanharam o prefeito em visita aos bairros Tucumã, Rui Lino, Bom Sucesso, Santo Afonso e Rosa Linda, onde estão sendo erguidas as novas unidades habitacionais.


Em entrevista à imprensa, Bocalom afirmou estar “muito feliz” com o que considera o primeiro grande projeto de habitação da história da prefeitura de Rio Branco. “Primeiro de tudo, eu estou muito feliz que a nossa prefeitura de Rio Branco, pela primeira vez, faz um grande projeto de habitação. Pela primeira vez, um grande projeto de habitação. Nesse primeiro momento, nós já temos contratados com a Caixa Econômica 445 unidades, que a Caixa contratou. Estamos agora em vias de contratação de mais 416. Somando o que a gente tem de contratação já pronta, aqueles que estão previstos, e mais a iniciativa privada, que também com a parceria com a prefeitura, também vai continuar fazendo casas, nós estamos prevendo aí em torno de 1.805 casas. Ou seja, o projeto que a gente iniciou de habitação para Rio Branco, que era 1.001 dignidades, já está em 1.805. Então, eu estou feliz com isso, que a gente devagarzinho foi falando que a prefeitura precisava fazer um projeto de habitação popular, como nunca tinha sido feito, só quem fazia era o Governo do Estado”, disse Bocalom.

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O prefeito enfatizou que o projeto “1.001 Dignidades” foi o ponto de partida para as novas iniciativas e que todas as construções atuais estão integradas sob a mesma concepção: oferecer dignidade às famílias mais vulneráveis. “Começamos, o Governo Federal abriu inscrição, nós fomos lá e inscrevemos. São 685 unidades do Minha Casa Minha Vida, que a gente inscreveu lá. Aí nós não tínhamos os terrenos para poder passar para a Caixa, a gente tirou do mínimo a dignidade e colocou lá. Portanto, eu considero que todos esses projetos aqui, a gente pode chamar de 1.001 dignidade, porque exatamente o projeto que iniciou tudo foi 1.001 dignidades. A gente queria fazer 1.000 casas, e pelo que a gente tem levantado aqui já, nós vamos ultrapassar 1.800 casas, se Deus quiser, dentro desse projeto. Então, me deixa muito feliz, porque as pessoas, as famílias precisam de dignidade, precisam de um teto para morar. É só quem vai verificar in loco a situação das famílias que moram na beira do rio, não é, meu líder? Quem vai verificar in loco é quem sente a necessidade. Então, o nosso compromisso com as pessoas, com as famílias mais vulneráveis vai ser cumprido, se Deus quiser”, afirmou.


Ao ser questionado sobre a geração de empregos, Bocalom afirmou que o número exato não é sua principal preocupação, mas destacou o impacto positivo das obras na economia local.“Olha, se existe uma coisa que eu não faço muita conta, é essa história de emprego. Porque, de primeiro, o nego mandava fazer uma casa e dizia que tinha gerado 300 empregos, eu não sou muito disso. O mais importante é que nós estamos buscando um monte de obra aqui nessa obra. Por exemplo, tem gente aqui, está vindo o pessoal de Sena Madureira, outras obras, que nem lá no Santo Afonso, tem o pessoal de Cruzeiro do Sul. Então, a nossa Rio Branco, graças a Deus, está gerando emprego para pessoas daqui e pessoas de fora, porque a mão de obra daqui já não está dando mais conta. Porque ficou muito tempo sem obras, sem grandes obras, e o que aconteceu? A nossa mão de obra foi embora daqui, migrou para o sul do país. E agora que a gente lançou essa quantidade enorme de obras, junto com o governo do estado, que também lançou outras mil casas, que está construindo, então, faltou mão de obra. Mas graças a Deus que a gente tem mão de obra no interior, como Sena Madureira, Cruzeiro e outros municípios, estão mandando para cá e suprindo a nossa mão de obra. Então, eu não tenho dúvida nenhuma que essas obras que nós estamos já realizando aqui ultrapassam esses 3, 4 mil empregos diretos. Eu acho que o mais importante é isso. O mais importante também, eu vejo, é a dignidade que cada família vai receber, que vai morar na sua casa, vai deixar de pagar aluguel, ou muitas vezes deixar de morar num lugar que pega água todo ano”, pontuou.


FOTO: WHIDY MELO/ac24horas

Bocalom também explicou que as unidades construídas no bairro Rui Lino fazem parte de uma parceria entre o programa Minha Casa, Minha Vida e o projeto municipal 1.001 Dignidades. “São parceria do Minha Casa Minha Vida com a prefeitura de Rio Branco. Volto a dizer, como a prefeitura se inscreveu para poder pegar a casa do Minha Casa, Minha Vida, não tinha os terrenos, nós retiramos os terrenos de 1.001 Dignidades e colocamos à disposição da Caixa Econômica, que são 685 terrenos. Então, esse projeto aqui eu considero que é o Minha Casa, Minha Vida junto com o 1.001 Dignidades. Eu acho que esse é o conjunto, porque a prefeitura entrou com o terreno e a prefeitura entrou também com mais 20 mil reais de recursos próprios para poder a gente realizar essas obras aqui que a gente está realizando agora, esses apartamentos”, explicou.


Questionado sobre as diferenças entre as gestões de Jair Bolsonaro e Lula (PT) na área habitacional, o prefeito afirmou que o avanço atual se deve mais à iniciativa do município do que à mudança de governo. Bocalom também lembrou que o início de seu mandato coincidiu com a pandemia da Covid-19, o que teria limitado as ações nos primeiros anos de gestão.


“Olha só, o Rio Branco e o Estado do Acre não pegou por certos problemas que tinham. Mas não que não tinha, porque o governo Bolsonaro foi o que mais construiu unidades habitacionais nesse país, todo mundo sabe disso. Ele quebrou o recorde de construção de unidades habitacionais. Então, agora sim, porque a nossa prefeitura se mexeu, porque a prefeitura de Rio Branco nunca tinha feito Minha Casa, Minha Vida. Pela primeira vez está fazendo Minha Casa, Minha Vida. Então, agora sim, a gente correu atrás, porque precisava dar terreno, precisava dar dinheiro. E a prefeitura tinha o terreno e teve o dinheiro para dar. Por isso que a gente está fazendo Minha Casa, Minha Vida aqui agora”, disse.


FOTO: WHIDY MELO/ac24horas

Durante a coletiva, o prefeito também respondeu a questionamentos sobre denúncias de vereadores que apontaram problemas em madeireiras responsáveis por fornecer materiais ao programa 1.001 Dignidades. “Rapaz, esses vereadores são os mesmos que apoiaram a vida inteira o PT e a turma que roubou esse Estado, a turma que nunca fez um projeto de habitação, são os mesmos. Então, eles estão desesperados. Desesperados porque eles nunca fizeram e agora estão vendo o que o Bocalom está fazendo. A equipe do Bocalom é uma equipe séria, honesta, que cuida bem do dinheiro. Portanto, sobra dinheiro para comprar terreno, sobra dinheiro para pagar a diferença que o governo federal pede, que nesse caso foi 20 mil reais. É isso, essa é a diferença. E o 1.001 dignidades está andando, quem disse que está parado? É só ir lá para ver. Acontece, volta a insistir. O 1.001, que começou com milho e uma, hoje está em 1.805. Porque nós temos parcerias com o governo federal e também o projeto que a gente vai ter a habitação para os funcionários da prefeitura. Então, quando soma tudo dá 1.805 unidades. Então, eu estou feliz que a prefeitura vai construir 1.805 casas e apartamentos para poder doar ou financiar para as pessoas”, rebateu.


Bocalom garantiu que o projeto segue em execução e que parte das obras deve ser entregue ainda em 2025. “Esse ano está sendo construído, está sendo construído lá no Rosalinda e no Santo Afonso. Todo mundo sabe que está sendo feita a terraplanagem lá para a gente fazer entre 200 e 300 casas ainda esse ano. Agora, o 1.001 é o mesmo que está acontecendo aqui. Quem disse que não está saindo? Podem não ser as casas de madeira, conforme a gente estava prevendo. Mas nós estamos aqui de alvenaria. Isso aqui era um terreno do 1.001, que a gente cedeu para o Minha Casa Minha Vida. Então, olha, não venha com essa conversa fiada, porque o desespero da oposição é que o Bocalom está fazendo. E a população já está sentindo que a diferença é muito grande entre o que nós fazemos e o que eles apenas mentiam para a população. E o dinheiro sumia, porque nunca fizeram um projeto de adaptação como nós estamos fazendo hoje”, concluiu.


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