Na edição desta segunda-feira (20) do programa Fitness da Hora, apresentado pelo educador físico Júnior Moisés, o convidado foi o fisioterapeuta Rener Barone, que abordou temas como recuperação articular, regeneração muscular e os avanços da fisioterapia moderna.
Logo no início da entrevista, Barone destacou a boa fase que vive na carreira e o sucesso de sua clínica. Segundo ele, o setor evoluiu de forma significativa. “A ciência avança demais. Hoje trabalhamos com alta performance. A fisioterapia se transformou completamente”, afirmou.
O profissional explicou que grande parte dos atendimentos envolve o tratamento de dores crônicas, especialmente casos de fibromialgia, condição que, segundo ele, ainda é mal diagnosticada. “Cerca de 70% a 80% dos diagnósticos são incorretos. Isso compromete os resultados, porque o tratamento não é direcionado da forma correta”, observou.
Barone também apresentou uma de suas principais ferramentas de trabalho: a fisioterapia regenerativa, que utiliza recursos modernos como a termografia, exame funcional capaz de mapear zonas de temperatura e inflamação no corpo.
“A termografia permite enxergar dores e processos inflamatórios em tempo real. Diferente da ressonância ou do raio-x, ela mostra o que está acontecendo de forma funcional. É uma tecnologia moderna e essencial para diagnósticos de fibromialgia e outras condições musculares”, explicou.
O fisioterapeuta também comentou sobre o alto número de lesões em academias, que, segundo ele, resultam de treinos mal-executados e falta de preparo prévio. “Muitos alunos ainda cometem os mesmos erros: não aquecem, não fazem mobilidade e já iniciam o treino com carga alta e movimentos errados. Isso leva a lesões lombares, de quadril e escapulares. Um simples trabalho de mobilidade antes do treino já evitaria muita dor”, alertou.
Durante o programa, Barone relembrou o caso de recuperação do próprio apresentador, Júnior Moisés, que sofreu uma fratura rara no planalto tibial. “Foi uma lesão complexa, exigindo muita habilidade no tratamento. Lembro do dia em que ele tentou esticar a perna pela primeira vez e não conseguiu. O corpo cria um mecanismo natural de proteção. É um processo que exige paciência e zelo”, relatou.
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