Apesar de estar atuando em sua primeira novela, o pagodeiro Belo ganhou uma honraria que a Globo reserva para poucos astros em Três Graças. Na abertura da nova novela das nove, o músico é creditado como “participação especial”, uma seção que reúne atores com carreiras importantes, geralmente veteranos que já foram protagonistas no passado e agora têm um papel de certo destaque, mas que não chegam a ser os principais nomes da trama.
Belo construiu uma longa trajetória na música, com mais de três décadas nos palcos, mas ainda é um novato na atuação: no ano passado, ele havia aparecido de um episódio da série Arcanjo Renegado, do Globoplay; neste ano, fez um capítulo da comédia Tô de Graça, do Multishow.
Agora, em Três Graças, o pagodeiro interpreta Misael, um homem simples que sofre uma grave tragédia familiar e passa a agir movido pela vingança. Ele fará de tudo para derrubar Ferette (Murilo Benício) e Arminda (Grazi Massafera), responsáveis pelo esquema de remédios falsificados que resultarão na morte da sua esposa.
Nos próximos capítulos, Belo terá algumas sequências de muito drama, nas quais poderá demonstrar se leva mesmo jeito para a atuação ou se fica melhor focado na música. No enterro da mulher, ele lamentará a morte e jurará vingança à Fundação Ferette.
Após acusar o vilão em um evento público, ele será jurado de morte e acabará atropelado por Edilberto (Julio Rocha), em uma tentativa de silenciá-lo. Ele será dado como morto e jogado no lixo, mas sobreviverá.
Em entrevista no lançamento da novela, Belo admitiu que está ansioso para saber como o público vai reagir a essa nova empreitada profissional. “Tudo é difícil quando é a primeira vez. A atuação exige outra entrega, outro tempo, outro corpo. No começo, dá aquele frio na barriga, claro, mas estou me jogando com a mesma paixão que sempre tive pela música”, disse.
