Um levantamento do movimento Todos Pela Educação e do Movimento Profissão Docente (MPD), divulgado pelo perfil Brasil em Mapas nesta quinta-feira, 16, revela que o Acre é um dos estados com menor disparidade salarial entre professores efetivos e temporários no país. Segundo os dados, a diferença é de 14,6%, o que coloca o estado em posição relativamente equilibrada no cenário nacional.
De acordo com o estudo, professores temporários acreanos recebem, em média, 14,6% a menos do que os docentes efetivos que exercem a mesma função e cumprem a mesma carga horária. Apesar da diferença, o Acre apresenta um desempenho melhor que a média nacional e está distante das situações mais críticas observadas em outras regiões do país.
O levantamento mostra que Pernambuco lidera o ranking de desigualdade, com temporários ganhando até 58,4% menos do que efetivos. Também figuram entre os estados com maiores discrepâncias Mato Grosso do Sul (51,1%) e Maranhão (43,4%).
Por outro lado, 11 unidades federativas, incluindo Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, alcançaram equiparação salarial total (0%), indicando políticas estaduais mais igualitárias na valorização docente.