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Que o fortalecemos

Por
Narciso Mendes

Se indispensável ao crescimento econômico do nosso país o Agro também será para o nosso Acre.


Se o agronegócio chegou ao nosso Acre, retardatária, se isto é fato, ainda bem: antes tarde do que nunca. Como estamos situados numa reunião, do Brasil e em todo o mundo, que o Agronegócio tem despertado sérias preocupações e especulações em se tratando do nosso meio ambiente, eis a pergunta que se impõe: como e quais, entre os países desenvolvidos, que estão dispondo a pagar pela preservação das nossas florestas, em particular, da nossa exuberante floresta amazônica?


Se na nossa região amazônica, 30.000.000 brasileiros vivem em situação socialmente desfavoráveis, diria até injustificáveis, isto quando somos comparados aos demais brasileiros que vivem nas nossas demais regiões, urge que não mais retardemos em transformar os nossos recursos naturais em riquezas reais, do contrário, cada vez mais nos distanciamos do desenvolvimento já alcançado pelos Estados que compõem as nossas regiões: sul, sudeste e centro oeste.


E é possível transformar a nossa região norte produtiva e socialmente aceitável, como advogam os xiitas ecológicos ou devastando as nossas florestas como querem os predadores do nosso meio ambiente? Não.


Se não, e como as virtudes e as boas oportunidades jamais serão encontradas nos extremos, e sim, no meio, que os extremados deixem de defender seus radicais posicionamentos e se convençam do que se faz urgente e necessário, ou seja, que as nossas desigualdades sociais não se mantenham, menos ainda, que sejam agravadas.


Responsavelmente, os nossos mais expressivos agropecuaristas já não mais estão sacrificando o nosso meio ambiente em troca de imediatas e questionáveis vantagens, e mesmo assim, não são poupados quando em nome do próprio agronegócio alguns exploradores, irresponsavelmente, estimulam a nossa devastação florestal.


Em se tratando da nossa região amazônica e o que ela representa para o nosso país e para o mundo, justamente por deter a mais importante e fundamental floresta do planeta, e também, do maior volume de água doce, para a preservação desses recursos naturais, não será por nossa conta e risco que conseguiremos preservá-los.


Não me parece justo que os agropecuaristas do nosso Acre, sobretudo àqueles avessos as devastações, só possam explorar 20%              das suas propriedades, se nem na nossa já bastante desertificada região nordestina tenha passado por esta exigência.


O nosso Acre precisa de uma legislação ambiental que possa conjugar a defesa do nosso meio ambiente com o nosso desenvolvimento econômico e social. Volto as repetir, sem radicalismos.


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Narciso Mendes