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Acreanos gastam menos de meia hora para chegar ao trabalho, aponta Censo

Por
Saimo Martins

A maioria dos trabalhadores acreanos leva menos de meia hora para chegar ao trabalho, segundo os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pelo G1. Em todas as principais cidades do Acre, o deslocamento até o local de trabalho é considerado curto quando comparado à média das grandes capitais brasileiras. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (09).


Em Rio Branco, 39% dos trabalhadores afirmaram gastar de 15 a 30 minutos no trajeto diário. Outros 30% levam de 6 a 15 minutos, enquanto 9% demoram até cinco minutos. Já 15% gastam entre meia hora e uma hora, e 6% precisam de uma a duas horas para chegar ao local de trabalho. Nenhum entrevistado na capital informou que levou mais de duas horas no deslocamento.


Em Brasiléia, cidade na fronteira com a Bolívia, 38% dos trabalhadores gastam de 6 a 15 minutos para chegar ao emprego, e 33% demoram de 15 a 30 minutos. Apenas 8% enfrentam trajetos entre uma e duas horas, e 1% leva de duas a quatro horas um percentual pequeno, mas superior ao registrado em Rio Branco.


Já em Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, 39% dos moradores demoram de 6 a 15 minutos para chegar ao trabalho, enquanto 29% gastam entre 15 e 30 minutos. Outros 17% estão a apenas cinco minutos do local de trabalho. Apenas 1% dos trabalhadores disse gastar mais de quatro horas no deslocamento.


Em Sena Madureira, os dados também mostram uma predominância de deslocamentos curtos: 34% levam de 6 a 15 minutos e 28%, de 15 a 30 minutos. Cerca de 20% conseguem chegar ao trabalho em até cinco minutos, e apenas 5% passam de uma hora no trajeto diário.


Em Tarauacá, o padrão é semelhante, mas com um leve aumento nos deslocamentos mais longos. 31% levam de 6 a 15 minutos, 24% gastam de 15 a 30 minutos, e 17% afirmam demorar de meia hora a uma hora. Cerca de 3% dos moradores enfrentam trajetos de uma a duas horas, e outros 3%, de duas a quatro horas, o percentual mais alto entre as cidades acreanas analisadas.


Os dados reforçam a tendência nacional identificada pelo IBGE, segundo a qual dois em cada três brasileiros (67%) levam até meia hora para chegar ao trabalho.


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Saimo Martins