As emendas impositivas viraram moda: começou em Brasília, desceu pros estados e agora chega às prefeituras que mal conseguem tapar buraco de rua. Em Manoel Urbano, vereadores já garantiram 1% da receita para suas emendas. “É só 1%”, dizem. Hoje sim, mas daqui a 12 anos quem sabe quanto do cofre estará nas mãos do Legislativo?
Enquanto isso, a esquerda acreana segue no seu esporte favorito: dividir-se. O PSOL chutou a candidatura única do PSB com o médico Thor Dantas e lançou Jamyr Rosas ao governo, com bênção de Boulos. Pergunta básica: quanto vem de verba partidária para bancar essa candidatura? Porque, convenhamos, a fé no socialismo até pode mover montanhas, mas quem paga a conta da campanha ainda é o fundo eleitoral.
O Dia do Vereador, celebrado em 1º de outubro, passou em branco este ano na Câmara Municipal de Rio Branco. Diferente de gestões anteriores, que costumavam realizar pequenas homenagens, a presidência de Joabe Lira (UB) não promoveu nenhum ato solene. Nos corredores, o clima foi de reclamação: teve quem considerasse o presidente “mão de vaca” pelo fato de não ter havido sequer um café da manhã para vereadores e servidores. É osso!
Servidores da Saúde também andam na bronca com o prefeito Tião Bocalom (PP). Em pleno mês de outubro, o reajuste do piso salarial dos agentes de endemias, zoonoses e comunitários do município ainda não foi repassado. O detalhe, segundo o sindicato da categoria, é que a verba já teria sido enviada pelo governo federal.
Não haverá uma instituição, não haverá um movimento social que formalize uma ação cível, ninguém fará nada em relação a essa farra de gastos públicos com shows nacionais por aqui?
Os municípios se desmanchando com problemas de toda ordem por falta de ações básicas, os prefeitos enfiando o pé na jaca e a sociedade oferece o silêncio como resposta? Cadê o povo que faz contas e costuma apontar o dedo para tudo? A corte vai ficar calada? É um acinte!
O leitor já reparou que o governador Gladson Cameli está indo para os eventos oficiais bem maquiado? A tez apresenta equilíbrio e sobriedade. São usados produtos de primeiríssima qualidade.
E o que é mais revoltante… Ops! o que é mais intrigante: não importa onde seja o evento oficial. A textura da pele tem que estar impecável. O Acre é bom! Aqui não tem mais ou menos. Para os chics… não tem more or less.
Ficou mesmo para o dia 15 de outubro o arremate final. A turma quer a sangria por completo. Uns quatro ou cinco milhõeszinhos a menos não faz mal algum. O contador em cargo estratégico já não aguenta mais somar e dividir.
A prefeitura de Rio Branco quer transformar a entrada do Horto Florestal durante o Festival da Maxaceira numa imersão. Quem estacionar ao lado do espaço, poderá fazer uma trilha noturna até o centro do evento, com a total segurança de monitoramento eletrônico e policiamento presencial.
Para aqueles acreanos criados em apartamento, que se dizem “acreanos do pé rachado”, terão oportunidade de ver pela primeira vez o que é uma casa de farinha no Festival da Macaxeira.
Estão cada vez mais organizadas as festas pós-aulas de faculdade regadas a surubas e destilados. Liberdade é coisa boa, mas já tem gente que está deixando os estudos de lado. Criem tento, ein galera!
No Acre foram apresentadas 116.174 declarações do Imposto de Renda, sendo que 3.493 ficaram retidas na malha fina. Alguns resolveram a pendência e já saíram da malha, mas outros continuam por lá… aí o bicho pega.
Será que chega ao Acre? O Pacífico Equatorial registrou resfriamento de -0,5 °C no fim de setembro, atingindo o limite para caracterização da La Niña, segundo a NOAA. A agência alerta que ainda não há confirmação do fenômeno, mas indica 71% de chance de neutralidade nas próximas semanas.
A La Niña é marcada pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico e pode alterar padrões de chuva e temperatura no mundo. Apesar de oposta ao El Niño, seus efeitos não são necessariamente contrários e variam de região para região, segundo especialistas.
A PGE do Acre editou portaria para lidar com emergências de infraestrutura. O protocolo define responsabilidades, fluxos de comunicação e até regras de acesso de terceiros à sede.
A medida foi tomada após falhas de energia que desligaram a sala-cofre da Procuradoria. A norma busca evitar perda de dados e garantir serviços contínuos.
O governo do Acre pagou R$ 153,6 mil em subsídios da borracha a 158 produtores do Alto Acre. Os repasses agora são diretos via Banco do Brasil.
O plano federal de transmissão de energia elétrica prevê reforços para o sistema Acre-Rondônia. A meta é dobrar a capacidade de importação e exportação de energia.
Quase metade dos governadores não nasceu no Estado que administra, segundo a plataforma Mapinha do Mundo. No Acre, Gladson Cameli é exceção: é acreano do pé rachado.
A ameaça de desativação da agência Imperador Galvez, em Rio Branco, causa indignação. O vereador Nenem Almeida lembra que a Caixa lucrou R$ 14 bi em 2024, mas quer punir os mais pobres.
A Aleac aprovou as contas do governo do Acre referentes a 2020, acompanhando o parecer favorável do TCE. O Palácio Rio Branco destacou o compromisso com transparência e uso responsável dos recursos.
A PNAD Contínua, do IBGE, mostrou que, em 2024, 19,3% dos domicílios registraram viagens. No Acre, o gasto médio com pernoite foi de R$ 1.497 na origem e de R$ 1.019 no destino, revelando desigualdade nos fluxos turísticos.
O lazer respondeu por 39,8% das viagens pessoais no país em 2024, com sol e praia na liderança. Mas a procura por cultura e gastronomia foi a única modalidade que cresceu todos os anos da série histórica do IBGE.