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Brasil realiza exercício militar na Amazônia com novo míssil e blindados

Por
Terezinha Moreira

As Forças Armadas iniciaram, nesta semana, a principal fase da Operação Atlas, um dos maiores exercícios militares conjuntos do país. Coordenada pelo Ministério da Defesa, a ação reúne mais de 8,6 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica em atividades no Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, além de etapas no Espírito Santo e em Goiás.


Segundo o governo, o objetivo é testar a capacidade de deslocamento estratégico de tropas e equipamentos para a Amazônia, considerada uma das regiões mais desafiadoras e estratégicas do Brasil. A operação, deflagrada em julho, segue até outubro.


O Ministério da Defesa nega qualquer relação da ação com as atuais tensões entre Venezuela e Estados Unidos, destacando que o exercício estava programado desde 2024. Outro foco, segundo a pasta, é preparar as Forças para atuar durante a COP 30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que será realizada em Belém, em novembro de 2025.


Na prática, a Operação Atlas envolve o uso de novos armamentos e equipamentos. A Marinha participa com 4.619 militares, 46 embarcações, 247 veículos dos Fuzileiros Navais — incluindo blindados Astros e Clanf — e 12 helicópteros. O Exército mobiliza 3.607 militares, 434 viaturas, 40 blindados (Astros, Guarani e Leopardo) e 7 helicópteros. Já a Força Aérea atua com 410 militares, 21 aeronaves de transporte, patrulha, caça e helicóptero, além de três satélites.


O Ministério da Defesa ressalta que a operação tem como foco a “prontidão, integração e defesa da Amazônia”, reforçando a importância estratégica da região.


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Terezinha Moreira