O segundo dia do Exporta Mais Amazônia 2025 trouxe nesta terça-feira, 30, reflexões sobre os desafios e oportunidades da cadeia produtiva da carne no Acre. Em meio às visitas técnicas de compradores internacionais, os jornalistas Itaan Arruda e Marcos Venícios comentaram, ao vivo, sobre a importância da adaptação das indústrias locais às exigências de diferentes mercados.
O jornalista Marcos Venicios ressaltou a diversidade de demandas dos compradores estrangeiros e a necessidade de investimentos para atender a essas especificidades. “Os chilenos falaram que tinham interesse no sêmen do animal. Vocês produzem bons animais. Aí, por outro lado, eu não sabia, uma curiosidade, o churrasquinho é de rua peruano, ele é feito massificamente com o coração do boi. Eu não sabia, e o coração do boi, que não é uma iguaria tão apreciada pela gente aqui a nível de Brasil, não é mesmo?”, pontuou.
Na sequência, o jornalista Itaan Arruda reforçou a análise de Itaan, destacando o papel estratégico do Acre no cenário internacional. “Exatamente. Agora, essas especificidades, cada cliente exigindo um determinado corte, você precisa ter uma indústria que consiga fazer esse jogo de cintura. Não é fácil fazer isso. Você ter uma planta industrial com a capacidade de se adequar às exigências de cada cliente, isso não se encontra em qualquer canto. Para você ter uma planta industrial com essa capacidade, você precisa ter muito investimento. Você viu aí? A capacidade do Figro Nosso de abate de hoje está em 500 cabeças. Com esse investimento que está sendo feito, pode chegar até 700 cabeças”, pontuou.
Segundo Itaan, o alinhamento entre a ApexBrasil, empresários locais e o setor produtivo é fundamental para que o estado consiga ampliar sua participação no mercado externo, aproveitando a diversidade de cortes demandados por diferentes países.”Então, eu chamo a atenção para o internauta para que se observe uma espécie de consórcio, de harmonia de decisões. Você vê a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos fazendo iniciativas, tomando iniciativas que acabam repercutindo na capacidade de investimento das indústrias locais. Então, eu acho que a cadeia produtiva da carne me parece ser um bom segmento para exemplificar essa harmonia de decisões”, finalizou.
VEJA O VÍDEO:
