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Em 9 meses, Acre alcança mesmo número de feminicídios de todo 2024

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Em apenas nove meses de 2025, o estado já registrou o mesmo número de feminicídios que em todo o ano de 2024: oito casos. O dado alarmante vem à tona com a morte recente de Ionara da Silva Nazaré, de 29 anos, assassinada a tiros em sua residência na Rua Maçã, no bairro Mocinha Magalhães, em Rio Branco. O suspeito é o marido dela, o 2º tenente aposentado da Polícia Militar, Reginaldo de Freitas Rodrigues, de 56 anos. Até setembro, sete casos haviam sido oficialmente registrados, mas a inclusão desse homicídio eleva o total para oito, igualando os 12 meses do ano anterior.


De acordo com dados compilados pelo painel de mortes violentas do Ministério Público do Acre, o estado acumula 97 vítimas de feminicídio nos últimos 10 anos, de 2015 a 2025. A distribuição por idade mostra que as vítimas mais frequentes estão entre 20 e 24 anos (16 casos) e 30 a 34 anos (também 16 casos). Em seguida, aparecem 12 casos entre 40 e 44 anos, 11 entre 15 e 19 anos, 11 entre 25 e 29 anos, e 10 entre 35 e 39 anos. Há ainda registros em idades mais avançadas: 6 entre 50 e 54 anos, 5 entre 45 e 49 anos, 2 entre 55 e 59 anos, 1 entre 65 e 69 anos, e 1 com mais de 70 anos. Cinco casos envolvem meninas de 10 a 14 anos, e um registro não informou a idade.


Geograficamente, os feminicídios estão localizados em cidades com maior população. Rio Branco lidera com 39,18% dos casos, seguido por Tarauacá (11,34%), Cruzeiro do Sul (7,22%), Feijó (6,19%) e Sena Madureira (5,15%). Quanto aos meios utilizados nos crimes, a arma branca predomina em 57,73% dos casos. Armas de fogo foram usadas em 27,84% das ocorrências, enquanto os demais envolvem outros instrumentos não informados ou não identificados.

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Ao comparar os anos recentes, o quadro se agrava. Em 2024, foram oito feminicídios em 12 meses, distribuídos da seguinte forma: cinco em Rio Branco, dois em Feijó e um em Tarauacá. Já em 2025, com apenas nove meses transcorridos, os oito casos se espalham por: três em Rio Branco, dois em Tarauacá, um em Capixaba, um em Mâncio Lima e um em Senador Guiomard.


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